'A história do Brasil nas duas guerras mundiais' ganha reimpressão

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Coletânea de ensaios de especialistas em história militar contemplam sob diferentes ângulos
a participação da única nação da América do Sul presente nos dois grandes conflitos

“A guerra é um dos fenômenos mais constantes na trajetória humana e conceituá-la nunca foi uma tarefa simples”, assinalam os historiadores Mary Del Priore e Carlos Daróz, que reúnem, em A história do Brasil nas duas guerras mundiais, estudos sobre a participação do país nos dois confrontos bélicos. A coletânea, que acaba de ganhar nova tiragem, busca apresentar uma pluralidade de temáticas, que vai desde a geopolítica até a economia, passando pelo desenvolvimento das instituições militares brasileiras, pela espionagem e por questões do cotidiano dos soldados.

A obra, em seus dez capítulos, permite ao leitor ultrapassar as linhas gerais em que são descritas as participações brasileiras e observar de posição privilegiada o que ocorria na trincheira, no navio, no quartel. O livro “vem preencher a lacuna ainda sentida na bibliografia relativa à temática, contemplando ângulos raramente explorados do envolvimento brasileiro nos combates, como a geopolítica, a economia, a espionagem, o desenvolvimento de instituições militares e o próprio cotidiano dos soldados no calor da batalha”, comentam os organizadores. 

Apesar da falta de experiência para atuar no front, o Brasil foi o único país da América do Sul a enviar contingentes para as duas grandes guerras. Os fluxos migratórios precedentes, vindos da Europa e da Ásia, são apontados como um dos fatores responsáveis por aproximar o país dos conflitos, pois as centenas de milhares de imigrantes e seus descendentes foram mobilizados, complicando a neutralidade brasileira. “Em ambas ocasiões, o país posicionou-se inicialmente neutro, mas foi conduzido à beligerância quando diversos de seus navios mercantes foram afundados por submarinos alemães, na Primeira Guerra Mundial, e alemães e italianos, no segundo conflito”.

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Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
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