Fabio Mascaro Querido resenha, na edição de janeiro do Le Monde Diplomatique Brasil, a obra Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras. Por uma solidariedade entre marxistas e libertários.
Desde uma perspectiva ecossocialista e libertária, Besancenot e Löwy discutem a ‘tomada do poder’, o próprio ecossocialismo, a planificação, o federalismo, a democracia direta, a relação sindicato/partido. Obra sensível, Afinidades revolucionárias defende que o campo revolucionário pode ser portador da mesma esperança de mudança anticapitalista, feminista, antirracista e democrática. Ou, nas palavras dos autores, o livro é escrito na esperança de “que o futuro seja vermelho e negro: o anticapitalismo, o socialismo ou o comunismo do século XXI deverá sorver nessas duas fontes de radicalidade. Queremos semear alguns grãos de marxismo libertário, na esperança de que encontrem um terreno fértil para crescer e produzir folhas e frutos”.
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