Alcir Pécora, professor do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL), da Unicamp, resenhou para o portal A terra é redonda o livro Liberdade antes do liberalismo, do historiador inglês Quentin Skinner, publicado pela Editora Unesp.
Este ensaio de um dos mais destacados historiadores da atualidade inicia-se procurando recuperar e justificar a teoria neo-romana dos cidadãos livres e dos Estados livres como ela se desenvolveu no início da Inglaterra moderna, e termina com uma poderosa defesa da natureza, propósitos e metas da história intelectual e da história das ideias.
Pécora explica que Skinner "trata basicamente das ideias veiculadas por um grupo de autores ingleses, do século XVII, que formulou as teses de uma teoria política que ficou conhecida historicamente como “neoromana”. Chamou-se assim porque os autores que a propugnaram se inspiravam em discursos de autores latinos, como Salústio, Tito Lívio, Sêneca e Tácito, principalmente. Claro que as leituras que faziam também alimentavam discussões e interesses contemporâneos deles, o que torna os seus comentários bem mais do que glosas dos escritos antigos".
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