Partindo das figuras mascaradas de Ártemis, da Górgona e de Dioniso, historiador investiga o papel desempenhado por essas divindades sob a perspectiva da antropologia histórica
Por que a máscara da Górgona petrifica o observador? Como os antigos gregos representaram seus deuses? Quais relações simbólicas lhes permitiam associar uma divindade ao ídolo que a evocava? Enquanto buscava responder a essas questões, Jean-Pierre Vernant se deparou com o seu entrelaçamento, na cultura grega, com o culto e o uso das máscaras, centrando-se especialmente nas representações de Ártemis, da Górgona e de Dioniso. A partir desta ideia, utilizando-se da antropologia histórica, o historiador passou a se aprofundar em como os gregos procuravam representar o divino. Nascia, assim, A morte nos olhos: a figura do Outro na Grécia Antiga.
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