Com a mudança de paradigmas estéticos, a memória poética de muitos foi sacrificada, incluída aí Francisca Júlia da Silva, figura central do parnasianismo e simbolismo brasileiro
Figura então central do parnasianismo e simbolismo brasileiro, a poetisa Francisca Júlia da Silva (1871-1920) morreu duas vezes: a primeira, ao tirar a própria vida aos 49 anos, meses antes da grande onda modernista que varreu o Brasil e viria a tomar forma na Semana de Arte Moderna de 1922; e sua segunda morte, pode-se assim dizer, decorreu justamente dessa mudança de paradigmas estéticos, que sacrificou injustamente a memória de tantos para dar lugar às novas formas de pensar. É como forma de recuperar a memória da poetisa que o sociólogo José de Souza Martins traz a lume As duas mortes de Francisca Júlia: A Semana antes da Semana.
Assista ao booktrailer abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=lL1rLfUlvKo
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