Ao longo de contos que traduzem a “jazzist soul” que grassava no período, o autor destrincha a América promissora, mas opressiva, em que a bonança econômica convivia com anseios das mais variadas ordens
O mundo experimentava uma euforia inebriante no início da década de 1920, que ficaria conhecida como “os loucos anos 20”. O sentimento generalizado era de carpe diem: como se, depois de tantos anos de sofrimentos e privações causados pela Primeira Guerra, a vida agora estivesse de volta – para ser fruída sem moderação.
Particularmente nos Estados Unidos, em grandes cidades como Nova York, as festas não tinham hora para acabar. Esse novo momento se dava num cenário de transformações amplas, com o aquecimento da economia; com as mulheres galgando espaços sociais até então de domínio masculino; com uma efervescência cultural incomum. Contagiado por esse espírito, F. Scott Fitzgerald escreveuContos da era do jazz, publicados originalmente em 1922, e que chegam agora ao leitor brasileiro na Coleção Clássicos da Literatura Unesp.
Assista ao booktrailer abaixo:
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