Gamelin, pintor pouco virtuoso, mas idealista, é recrutado como jurado do Tribunal Revolucionário que tem poder de enviar qualquer um à guilhotina. Nesse papel, seus valores éticos e morais são postos à prova
Leitor compulsivo desde muito novo, Anatole France sempre respirou ares literários. Filho de um livreiro parisiense, não por acaso adotou este pseudônimo – seu nome de batismo era François-Anatole Thibault – em função do nome da bem reputada livraria do pai, Librairie de France, e se destacou no cenário da intelectualidade, sobretudo a partir dos anos 1880. Mas foi especialmente a partir dos romances que o autor obteve notoriedade, acabando por ser eleito para a Academia Francesa em 1896. Prova deste talento inconteste é o título Os deuses têm sede, publicado pela primeira vez em 1912 e que traz em vivas cores os dias mais sangrentos da Revolução Francesa, conhecidos como Terror.
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