"Basicamente, a trajetória do Michael Löwy deságua nesse marxismo libertário que agora é colocado como um canteiro de obras a ser desenvolvido e não como uma resposta pronta aos desafios do presente", analisa Fabio Mascaro Querido em depoimento concedido durante o lançamento do livro Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras. Por uma solidariedade entre marxistas e libertários, de Olivier Besancenot e Michael Löwy.
Doutor em sociologia e autor do livro Michael Löwy: marxismo e crítica da modernidade (São Paulo: Boitempo/Fapesp, 2016), Fabio Mascaro Querido aponta ainda que são vários os momentos da trajetória de Löwy que se tem o desenvolvimento de um marxismo mais ortodoxo. "Tem um fundamental, que é quando ele descobre a obra do Walter Benjamin e passa a tematizar a questão do romantismo e das utopias religiosas. A partir daí, abre um flanco que vai retomar a perspectiva libertária e vai desenvolver um diálogo entre marxistas e libertários".
Confira abaixo o depoimento completo:
https://www.youtube.com/watch?v=qV_JrVbQiGY&feature=youtu.be