Boletim da Anpocs publica artigo sobre A Revolta da Vacina, de Nicolau Sevcenko

Artigo
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domingo, 29 de março de 2020

Imagem: charge de Leonidas Freire (1882-1943) intitulada “Guerra Vaccino-Obrigateza!...”
publicada em O Malho, nº 111, 29/10/1904.

O Boletim da Anpocs (Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais), veiculado em 28 de março e dedicado ao tema Cientistas Sociais e o Coronavírus, destaca o artigo "A linguagem republicana diante da crise: uma análise de A Revolta da Vacina, de Nicolau Sevcenko", de autoria do doutor em História Econômica (USP) e professor do Insper Vinícius Müller, sobre o livro publicado pela Editora Unesp.

"Ao longo da História foram tantos os episódios nos quais sociedades enfrentaram riscos biológicos, que escolher um como exemplo sempre revelará um traço de arbitrariedade. Pois, não só sugere certa preocupação específica de quem está escolhendo, como também revela as bagagens que cada um que se aventura em entender a História carrega. Ou seja, o que define se escolho indicar a Peste Negra europeia ou o impacto das doenças ‘europeias’ em populações nativas da América como parâmetro de uma analogia histórica? Qual é mais pertinente para refletirmos sobre a crise que enfrentamos nestes dias de 2020? Tais escolhas são ampla e certamente sustentadas pelas leituras prévias e experiências profissionais de quem a exerce", explique Müller na abertura.

No livro A revolta da vacina: mentes insanas em corpos rebeldes, Nicolau Sevcenko elucida os principais fatores que levaram à Revolta da Vacina, durante a campanha de vacinação contra a varíola ocorrida em 1904, o “último motim urbano clássico do Rio de Janeiro”.

Confira o artigo na íntegra aqui.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
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