Chineses celebram Ano Novo a partir de fevereiro

Notícia
Notícias
terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Comemoração do Ano Novo Chinês (Foto: Anthony Hartman de Meizhou/Flickr)

Diferentemente do mundo ocidental, cujo Ano Novo se inicia no dia 1º de janeiro, a comemoração chinesa varia ano a ano. Em 2021, começa em 12 de fevereiro. A variação ocorre pelo fato de o calendário chinês basear-se nas fases da lua e na posição do sol - no calendário gregoriano, utilizado pela maioria dos países, o critério se dá pelo movimento de translação, ou seja, o período em a Terra leva para completar uma volta de torno do Sol. 

Para os chineses, o ano que se inicia é o de número 4719, e será o Ano do Boi de Metal. A designação está ligada ao zodíaco chinês, cujas divisões correspondem a um animal diferente que teria se encontrado com Buda. 

Como forma de mergulhar na filosofia, na religião e na cultura chinesas, a Editora Unesp oferece 25% de desconto em obras de seu catálogo que ajudam a compreender as especificidades deste povo. Veja seleção: 

A propensão das coisas: Por uma história da eficácia na China
Autor: François Jullien | Páginas: 342 | De R$ 68 por R$ 51

Por que a reflexão estratégica da China Antiga, bem como certa vertente de seu pensamento político, rejeitam a intervenção de qualidades pessoais (coragem dos combatentes, moralidade do governante) para alcançar o resultado desejado? Ou ainda: a que se deve, para os chineses, a beleza de um traço de escrita, o que justifica a montagem de uma pintura em rolos ou de onde vem o espaço que consideram poético? Ou, finalmente, como os chineses interpretam o “sentido” da História e por que precisam postular a existência de Deus para justificar a realidade? O objetivo deste estudo é encontrar, a partir da extrapolação de análises linguísticas, as linhas mestras subjacentes à cultura chinesa.

A Revolução Chinesa
Autor: Wladimir Pomar | Páginas: 184 | De R$ 32 por R$ 24

A Revolução Chinesa, em 1949, ampliou o bloco socialista e forneceu novos modelos para revolucionários em várias partes do mundo. Com a participação da China em instituições até recentemente controladas pelos países capitalistas, talvez seja possível dar início a uma reavaliação mais serena dos acontecimentos. Essa Revolução que intriga o Ocidente e as reformas promovidas pelo regime a partir de fins do século XX impõem a tarefa sempre renovada de esclarecer o perfil e os rumos dessa epopeia ainda não terminada.

A tradução cultural: Nos primórdios da Europa Moderna
Organizadores: Peter Burke e R. Po-chia Hsia | Páginas: 296 | De R$ 60 por R$ 45

Este volume pioneiro reúne uma equipe internacional de historiadores para apresentar a prática da tradução como uma parte da história cultural. Embora a tradução seja essencial para a transmissão de ideias, sua história tem sido geralmente negligenciada pelos historiadores, que a relegaram a especialistas em literatura e línguas. O livro procura compreender as contribuições da tradução para a difusão de informações na Europa Moderna, concentrando-se na não-ficção: a tradução de livros sobre a Religião, História, Política e especialmente Ciência, ou "Filosofia Natural", como era geralmente conhecida nessa época. Os capítulos tratam de diversas línguas, incluindo latim, grego, russo, turco e chinês. A obra atrairá especialistas e estudantes dos períodos Moderno e posteriores, e historiadores da Ciência e da Religião, bem como qualquer pessoa interessada nos estudos da tradução.

Antologia da poesia clássica chinesa: Dinastia Tang - 2ª edição 
Organizadores: Ricardo Primo Portugal e Tan Xiao | Páginas: 312 | De R$ 78 por R$ 58,50

Esta coletânea bilíngue, em chinês e português, é, possivelmente, a mais abrangente já publicada na língua portuguesa de poesia da Dinastia Tang (618-907), a “idade de ouro” da literatura chinesa clássica. Reúne mais de 200 poemas de mais de 30 autores, incluindo algumas mulheres. Os três principais nomes da poesia daquele período – Li Bai, Du Fu, Wang Wei – estão representados na obra, que também contempla traduções de escritores como Bai Juyi, Meng Haoran, Li Shangyin, Du Mu, Liu Yuxi, Cen Shen, Wen Tingyun e Li He. Entre as autoras, estão presentes aqui trabalhos assinados por Li Ye, Xue Tao, Yu Xuanji.

Dao De Jing: Escritura do Caminho e Escritura da Virtude com os comentários do Senhor às Margens do Rio
Autor: Laozi | Organizador: Giorgio Sinedino | Páginas: 632 | De R$ 158 por R$ 118,50

O Dao De Jing (ou Tao Te Ching), tradicionalíssima coletânea de provérbios chineses, é a raiz de tradições religiosas e filosóficas milenares como o Taoísmo e o Zen. Nos últimos séculos, após inúmeras traduções, despertou o interesse do público ocidental. A Editora Unesp lança agora tradução inédita com um enfoque particular: tornar mais compreensível a complexa tradição cultural da China possibilitando uma visão de como seu povo percebe o mundo. Loazi, o possível autor do Dao De Jing, é um dos três principais entre os primeiros pensadores chineses. Ele, ao lado de Confúcio e Mozi, criou as visões de mundo e atitudes que influenciarem a cultura chinesa por milênios. Há relatos de que teria sido mestre de Confúcio, mas enquanto o primeiro se tornou o paradigma do homem de ação, o tradicionalista apegado aos ritos, o segundo simboliza o homem contemplativo, o quietista voltado para os arcanos da natureza.

Introdução às religiões chinesas
Autor: Mario Poceski | Páginas: 384 | De R$ 76 por R$ 57

Embora existam muitos estudos especializados sobre diversos aspectos da história religiosa, literatura, doutrina e prática chinesas, há uma escassez de livros que ofereçam um tratamento amplo das religiões chinesas e que abordem o contexto mais abrangente. Este volume se destina a atender a uma necessidade evidente de apresentações gerais ou livros que cubram todo o campo das religiões chinesas. Com esse objetivo, empreende-se cobertura abrangente, detalhada e acessível das principais tradições religiosas que, ao longo dos séculos, se desenvolveram e floresceram na China. 

Mulheres dos outros: Os viajantes cristãos nas terras a oriente (séculos XIII-XV)
Autor: Susani Silveira Lemos França | Páginas: 240 | De R$ 58 por R$ 43,50

Este livro inscreve-se em uma perspectiva pouco usual nos estudos sobre as mulheres na história. Susani Silveira Lemos França não se propõe revisitar os documentos produzidos pelos viajantes cristãos em direção ao Oriente, entre os séculos XIII e XV, com a finalidade de desvelar a opressão de gênero ou as desigualdades das relações entre os sexos. Sem tirar o inquestionável mérito das investigações que desnudaram o papel social da mulher ao longo da história, este trabalho tem a particularidade – e nisso está sua principal virtude – de explorar os potenciais dos simbolismos dos sexos em uma perspectiva não essencialista.

Os analectos
Autor: Confúcio | Organizador: Giorgio Sinedino | De R$ 128 por R$ 96 

Esta edição de Os Analectos procura resgatar o pensamento original de Confúcio, (551 e 479 a.C.), que ainda hoje influencia a sociedade chinesa. Com tal objetivo, a obra foi traduzida, de forma pioneira, diretamente do chinês arcaico para o português, e inclui os clássicos comentários sobre os aforismos. Os comentários que integram esta obra foram cuidadosamente compilados de fontes variadas pelo tradutor, Giorgio Sinedino, adido cultural da Embaixada Brasileira em Pequim, adaptados de modo a facilitar a compreensão pelo leitor contemporâneo.

Processo ou criação: Uma introdução ao pensamento dos letrados chineses
Autor: François Jullien | Páginas: 363 | De R$ 82 por R$ 61,50

Que toda realidade seja concebida como processo em curso que depende de uma relação de interação; que todo real nunca seja analisável como entidade individual, mas como relação; que na origem de todo fenômeno haja, consequentemente, não uma, mas duas instâncias funcionando correlativamente (yin/yang, Terra/Céu, paisagem/emoção...), essa é a representação de base da cultura chinesa, cujas implicações podemos entender pela leitura de Wang Fuzhi (1619-1692). Ou seja, uma regulação ininterrupta do curso (tanto do mundo como da consciência), um vaivém do visível e do invisível em uma correlação essencial, uma afirmação dos valores que, sendo da ordem da natureza, não conduz a uma ruptura dualista ou a um “ser” metafísico.

Renascimentos: Um ou muitos?
Autor: Jack Goody | Páginas: 284 | De R$ 72 por R$ 54

Neste obra, o historiador e antropólogo Jack Goody empreende estudo comparativo entre os vários “renascimentos” que ocorreram nas culturas ocidental e oriental. Movido pela desconstrução do discurso eurocêntrico sobre a singularidade do Renascimento italiano em relação à história mundial, o intelectual britânico localiza, analisa e traça paralelos e conexões com as eras douradas da China, da Índia, do Islã e do judaísmo. Sem negar a especificidade do florescimento europeu, esse rigoroso e acessível trabalho destaca a importância de contribuições de outras culturas para a construção da modernidade, tida pela historiografia tradicional como obra exclusivamente europeia.

Viagem à América do Sul
Autor: Ai Qing | Organizador: Francisco Foot Hardman | Páginas: 208 | De R$ 48 por R$ 36

Este livro reúne pela primeira vez os poemas da memorável e seminal viagem de Ai Qing pela América do Sul em 1954, na ocasião do cinquentenário de Pablo Neruda. A passagem por Brasil e Chile possibilitou o contato com intelectuais de várias partes do mundo, entre os quais os brasileiros Jorge Amado e Zélia Gattai, e deu origem a interlocuções que atravessariam as décadas seguintes. Os poemas de Viagem à América do Sul foram traduzidos diretamente do chinês e chegam agora ao leitor brasileiro em edição bilíngue.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
imprensa.editora@unesp.br