A seção Clássicos do Catálogo desta semana destaca História natural da religião, de David Hume.
A obra é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano.
O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício".
Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.
David Hume (1711-1776) é comumente considerado o maior dos filósofos britânicos. A pujança de sua obra manifesta-se não apenas na originalidade e acuidade de suas teses, mas na influência que sempre exerceu: de Kant a Bentham, de Adam Smith a Darwin, filósofos e cientistas reconheceram a presença do pensador escocês.
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