Em Emílio, filósofo genebrino lança as bases do que é hoje considerado o primeiro tratado de filosofia da educação do mundo ocidental e que serviu de guia aos revolucionários franceses de 1789
Publicado em 1762, Emílio ou Da educação permanece inclassificável: diferindo tanto dos tratados filosóficos quanto dos manuais de pedagogia – com a possibilidade de ser ainda um romance pedagógico –, tornou-se objeto de diversas leituras, sendo possível considerá-la uma obra aberta. Com essa ideia em mente, a Editora Unesp realizou um debate com especialistas para tratar da obra e de seu autor. Participaram a professora titular da Faculdade de Educação da USP Carlota Boto, o doutor em Filosofia pela USP e tradutor da obra, Thomaz Kawauche, e o doutor em Filosofia pela USP e pela Université Paris I – Sorbonne Thiago Vargas.
Assista abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=9HDlGCg9nf4
Este tratado sobre a natureza da educação e a natureza humana é considerado uma das mais importantes obras de Rousseau, e influenciou grandemente os revolucionários franceses na elaboração de um novo sistema de educação nacional. O livro é dividido em cinco partes: as três primeiras são dedicadas à criança Emílio, a quarta à adolescência, e a quinta a esboçar a educação da garota Sofia e à vida doméstica e cívica de Emílio.
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