Editora Unesp 30 anos: Marcelo Luciano Martins Di Renzo, presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias

Artigo
Artigo
domingo, 6 de agosto de 2017

Marcelo Luciano Martins Di Renzo, presidente da Associação Brasileira das Editoras Universitárias 

O primeiro momento em que tive contato com a Editora Unesp veio por meio de algumas obras que interessava conhecer por conta do magistério. Conhecer mesmo ocorreu a partir de 2003, quando assumi a direção da Editora Universitária Leopoldianum, da Universidade Católica de Santos, e passei a participar da ABEU. Por essa proximidade, me aproximei da diretoria e de alguns funcionários da Editora, passei a frequentar a sede em determinadas ocasiões, a compartilhar a visão Unesp de editoração universitária.

A ABEU baseia-se na ideia da atuação coletiva. Não importa o tamanho da editora e sua capacidade financeira, importa estarmos juntos e juntos, trabalharmos pelo sucesso deste setor, pela proposta de difundir o conhecimento científico produzido nas instituições de ensino superior e pelo avanço de cada associada. A Editora da Unesp defende este ideal e tem demostrado isso ao longo de sua trajetória na ABEU. Como editora, é um exemplo do pensar o negócio editorial universitário. No entanto, somente para registro, guardo uma imagem afetiva da sede da editora, posto ser leitor de Monteiro Lobato. Aprecio observar a Praça da Sé da varanda.

Futuro

Primeiro, é preciso perguntar como as universidades brasileiras podem contribuir para este avanço nestes tempos incertos. As editoras dependem dessa resposta para levar adiante sua missão. As editoras universitárias traduzem, com seu catálogo, o grau de maturidade acadêmica de suas instituições. Essa compreensão é fundamental para perceber-se o alcance resultante da editoração universitária. Nesse contexto, ao publicar obras de qualidade no conteúdo e na forma, as editoras universitárias contribuem ainda para a melhor qualificação do mercado editorial brasileiro.

Como muitas editoras incluem em seus planos anuais a tradução de textos estrangeiros de interesse à pesquisa, contribuem para o segmento educacional, aproximando o consumidor brasileiro das linhas de pesquisa e de pensamento desenvolvidas em outros centros do saber. Antenadas na evolução da sociedade e nos hábitos de consumo da cultura e de leitura, as editoras conseguem encontrar meios de levarem o conhecimento aos novos tipos de leitores. Assim, mesmo que a crise traga limitações, ainda assim as editoras continuarão contribuindo para o avanço do conhecimento.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp