Entenda como a Guerra Fria dividiu intelectuais

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segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Marcelo Ridenti

"A guerra Rússia-Ucrânia e as provocações norte-americanas à China tornam atualíssimo o recém-lançado livro O Segredo das senhoras americanas – Intelectuais, internacionalização e financiamento na Guerra Fria cultural, do sociólogo Marcelo Ridenti, professor na Unicamp", anota o jornalista João Marcos Coelho. "A polarização provocada pela selva das redes sociais acrescenta a pitada final neste indigesto contexto contemporâneo global."

O trecho faz parte de um especial publicado pelo Estadão, no caderno Aliás, com uma longa entrevista com Ridenti.

"A palavra 'intelectuais' do título inclui não apenas estudantes e professores universitários mas também artistas. Mostra como atuaram e lidaram com a polarização que os empurrava ora para a direita, ora para a esquerda. A hipótese central: vários intelectuais brasileiros, do lado norte-americano e do lado soviético, 'participaram ativamente da disputa das grandes potências, apesar de não estarem a par de todos os fatos e de não dominarem todas as regras do jogo'", destaca. "Ridenti alerta que 'não se pode dizer que seriam inocentes úteis; foram usados pelas potências e suas instituições. Contudo, também souberam intervir e atuar pessoal e coletivamente, sem necessariamente se definir por um dos lados na contenda, criticando-os e também negociando com eles'."

Leia a íntegra do especial aqui.

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