Imprensa destaca 'Encontro com os escritores' com Milton Hatoum

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domingo, 19 de outubro de 2025

Milton Hatoum

Diversos veículos da imprensa brasileira destacaram a participação de Milton Hatoum na edição de outubro da série Encontro com os escritores, realizada pela Editora Unesp, Universidade do Livro, Unesp e Biblioteca Mário de Andrade.

Além do portal PublishNews e do site da CNN Brasil, o jornal O Globo trouxe longa reportagem sobre o premiado escritor em suas versões impressa e digital.

Sobre o autor

Recentemente eleito para a Academia Brasileira de Letras (ABL) em 14 de agosto de 2025, e com seu nome figurando entre os cotados para o Prêmio Nobel de Literatura de 2025, Hatoum é um dos maiores nomes vivos da nossa literatura. Sua obra, que já vendeu mais de 400 mil exemplares no Brasil e foi traduzida para 17 países, é reconhecida por sua maestria em tecer dramas familiares com profundo alcance histórico e político. Títulos como Relato de um certo Oriente, Dois irmãos e Cinzas do Norte lhe renderam múltiplos Prêmios Jabuti e o Prêmio Portugal Telecom de Literatura, além do prestigiado Prêmio Roger Callois (Maison de l'Amérique Latine/PEN Club-França) e o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Amazonas.

"O lugar mais sombrio" é uma saga literária monumental que acompanha a formação sentimental, cultural e política do jovem Martim durante os anos sombrios da ditadura militar brasileira. O primeiro volume, A noite da espera (2017), retrata a vida de Martim na Brasília dos anos 1960 e 1970, marcada pelas descobertas e pela violência do regime. Em Pontos de fuga (2019), o protagonista se aventura em São Paulo, enfrentando as adversidades da vida adulta e o endurecimento autoritário.

Agora, com Dança de enganos, Hatoum acrescenta uma perspectiva nova à história, que faz com que a saga de Martim ganhe sentidos e lances imprevistos. Neste drama familiar, com forte pano de fundo histórico e político, o tempo do amor, das perdas e dos enganos é o próprio tempo da ficção, que surge em máxima potência através da voz trágica e inesquecível de Lina, a mãe de Martim. É ela quem conduz o leitor pelos desvãos do fim dos anos 1960, refletindo sobre a distância do filho no turbulento contexto da ditadura. Em meio a ecos de Conrad e Juan Carlos Onetti, o romance nos faz a pergunta-chave de toda ficção que remonta o passado: a memória, afinal, escolhe o que ela esquece?

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Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
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