Data é celebrada durante o mês de junho
Há pouco mais de quatro anos, o Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a criminalização da homofobia no Brasil. Na ocasião, por oito votos a três, os ministros da corte entenderam que ataques homofóbicos podem ser enquadrados na Lei de Racismo, que prevê a tipificação de crimes por discriminação ou preconceito por "raça, cor, etnia, religião e procedência nacional".
Se os movimentos sociais dedicados à causa LGBTQIAP+ e a sociedade como um todo, por um lado, podem comemorar, por outro, os desafios ainda são gritantes, com discriminação e até mesmo violência física.
Por isso, a celebração do Mês do Orgulho LGBTQIAP+ ganha contornos ainda mais relevantes.
O mês foi escolhido em referência a um movimento que aconteceu em 1969, em Nova York: a Rebelião de Stonewall. Na noite de 28 de junho de 1969, a comunidade sofreu uma violenta abordagem policial no bar Stonewall Inn, em Greenwich Village, e gerou reação dos presentes, que enfrentaram as autoridades.
A Editora Unesp selecionou, entre os títulos de seu catálogo, livros que permeiam essa questão ainda tão debatida por diversos âmbitos da sociedade. Os livros estão com 25% de desconto até o final do mês. Confira aqui a seleção completa e alguns destaques abaixo:
Além do carnaval: A homossexualidade masculina no Brasil do século XX - 3ª edição
Autor: James N. Green | Páginas: 654 | De R$ 98 por R$ 73,50
Obra pioneira, Além do carnaval examina a realidade social e cultural da homossexualidade masculina no Brasil ao longo do século XX. James Green questiona a visão estereotipada de que a expressão desinibida e licenciosa do comportamento homossexual durante o carnaval comprova a asserção de que a sociedade brasileira tolera a homossexualidade e a bissexualidade na vida cotidiana. Sustentado por ampla pesquisa e sólida erudição, esta obra traz uma contribuição inestimável a uma área negligenciada da história social brasileira.
“A linguagem poderia nos ferir se não fôssemos, de alguma forma, seres linguísticos, seres que necessitam da linguagem para existir?” Sensíveis às complexidades e à emergência das discussões sobre a liberdade de expressão e cultura do “cancelamento”, as reflexões que decorrem desta leitura são atuais, necessárias e fecundas. Preocupada com a necessidade de aumentar o poder de ação de dominados e subordinados, a autora problematiza algumas importantes questões que permeiam o debate sobre a criminalização do discurso de ódio.
Este livro chega ao Brasil em um momento particularmente fecundo para o enfrentamento dos muitos problemas que Butler aponta: esta tem sido uma época especialmente desfavorável para mulheres, homossexuais, lésbicas e pessoas trans, com índices de violência impressionantes. Autora incontornável no que diz respeito às reflexões sobre formas de segregação, Butler está “desfazendo” o conceito de gênero como único e exclusivo recorte para análise das injúrias e violações a que as chamadas “pessoas dissidentes de gênero” são submetidas.
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