Na época da Revolução Francesa, Condorcet já defendia o ensino gratuito, universal e independente
Em artigo publicado no blog A terra é redonda, o professor titular de Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Newton Bignotto faz um amplo sobrevoo sobre uma das obras mais importantes de Condorcet, publicada pela Editora Unesp: Cinco memórias sobre a instrução pública.
Em 1791, Condorcet já defendia que o sistema de instrução da França precisava ser gratuito, universal e independente, fixando as bases teóricas e ideológicas de um projeto pedagógico que ainda hoje soa arrojado e inspirador.
"A principal obra de Condorcet dedicada ao problema da educação dá ao leitor a oportunidade de tomar conhecimento de um dos escritos mais instigantes da Revolução Francesa. Em 1791, ano da redação do livro, Condorcet era um personagem influente da vida política, um intelectual de grande prestígio na Europa, mas suas idéias pareciam estar à frente de seu tempo", anota. "De fato, esse que foi um dos últimos grandes iluministas, e o único a tomar parte ativa na Revolução, abordava temas e sugeria soluções que mesmo nos anos criativos que se seguiram à queda da Bastilha eram capazes de espantar."
O artigo completo pode ser lido aqui.