A atualidade da perspectiva pedagógica do projeto iluminista é o assunto principal de A escola do homem novo: Entre o Iluminismo e a Revolução Francesa, obra de Carlota Boto que acaba de ganhar nova impressão. Trata-se de um retorno às origens da perspectiva educacional do Ocidente moderno, aos escritos de Rousseau, Diderot e Voltaire. A autora mostra como o projeto iluminista já adiantava questões que hoje estão na ordem do dia, como as funções do Estado e a estrutura das políticas públicas, e reatualiza a discussão sobre o caráter emancipatório dos processos educacionais.
Sobre a autora – Carlota Boto é professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), onde leciona Filosofia da Educação. Formada em Pedagogia (1983) e em História (1988) pela USP, é mestre em História e Filosofia da Educação pela FEUSP (1990), doutora em História Social pela FFLCH/USP (1997) e livre-docente em Filosofia da Educação pela FEUSP (2011). É também autora de A escola primária como rito de passagem: ler, escrever, contar e se comportar (Imprensa da Universidade de Coimbra, 2012).