Uma das publicações mais vultuosas do Século das Luzes, compêndio do naturalista francês concentra-se no método de estudo da história natural, baseado na observação e na experimentação
O jornalista de ciência e meio ambiente Marcelo Leite, em artigo na Folha de S.Paulo, destacou o livro História Natural, de Buffon, como luz num "escuro 2021" e que "emite uma centelha que convém atiçar".
"Extratos dos 36 volumes publicados a partir de 1749 foram reunidos nas 758 páginas desta edição primorosa da Unesp, organizada e traduzida por Isabel Coelho Fragelli, Pedro Paulo Pimenta e Ana Carolina Soliva Soria", anota. "Lê-se como uma declaração de amor ao trabalho metódico do naturalista: 'É preciso uma espécie de força, própria do gênio, e certa coragem de espírito para contemplar, sem se deixar levar pelo espanto, a inumerável multidão de produções da Natureza, e ser capaz de compreendê-las e compará-las'."
No texto, Leite menciona também o livro Saberes da Floresta, da Hutukara Associação Yanomami e do Instituto Socioambiental. "Dois livros extraordinários sobre o mundo natural, muito diferentes e ainda assim irmanados, chegam às mãos de brasileiros. Quase três séculos separam os projetos iluministas que lhes deram origem."
Em sua visão, ambos os livros podem demonstrar a Jair Bolsonaro um universo natural que ele "deplora".
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