'Parto normal ou cesárea?' ganha nova tiragem

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Marcha pela humanização do parto em Fortaleza (Foto: Prodisc Mídia/Flickr)

O uso seguro de anestésicos, a cesárea e os antibióticos são exemplos de alguns avanços acontecidos no século XX que diminuíram os riscos para a saúde da mulher e da criança durante o parto. Mas o uso indiscriminado e abusivo de toda esta tecnologia também representa um perigo, podendo deixar sequelas físicas e emocionais. Por isso, a proposta de Parto normal ou cesárea? O que toda mulher deve saber (e todo homem também), título da coleção Saúde e Cidadania que recebe nova tiragem, é oferecer informações às mulheres para que elas possam decidir com segurança e tranquilidade sobre qual tipo de parto é o mais adequado, levando em consideração suas condições biológicas, psicológicas e sociais. 

Ou seja, procura conscientizar as mulheres que, às vezes, o caráter ritual da tecnologia médica significa submeter as necessidades da parturiente aos interesses institucionais e profissionais dos hospitais e médicos. Também fala de uma mudança estética e cultural do parto, de uma patologia a ser remediada ou uma tortura para as mulheres imposta pelo pecado original para algo saudável e emocionante.

Dividido em cinco capítulos, Parto normal ou cesárea, começa discutindo o direito que as mulheres têm sobre como irão dar á luz. Daí, passa para a questão do parto normal x cesárea, analisando as evidências científicas sobre o tema, o que é mais seguro para a mulher e o bebê, a vida sexual após o parto e a satisfação da parturiente. Depois, fala sobre como planejar o parto (da escolha do médico aos exercícios físicos, passando pelo plano de parto e como lidar com a dor), as escolhas para uma boa cesárea quando ela se faz necessária, e a presença do pai. Inclui um glossário de termos como episiotomia, período expulsivo e apgar, além de uma lista de endereços eletrônicos, livros e vídeos com informações atualizadas sobre tema. 

Sobre as autoras – Simone G. Diniz é médica, mestre e doutora em Medicina Preventiva e professora do departamento de Saúde Materno-Infantil da Faculdade de Saúde Pública da USP. É fundadora e integrante do Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde e da Rede pela Humanização do Nascimento (Rehuna).

Ana Cristina Duarte é bióloga graduada pela Universidade de São Paulo, doula (acompanhante de parto) e educadora perinatal. Foi uma das idealizadoras das iniciativas Amigas do Parto e Doulas do Brasil. Coordena grupos de gestantes e cursos de capacitação de doulas e educadoras perinatais em São Paulo.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp
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