A revista Brasileiros resenhou, em 26 de outubro de 2016, o lançamento Afinidades revolucionárias: nossas estrelas vermelhas e negras. Por uma solidariedade entre marxistas e libertários, de Olivier Besancenot e Michael Löwy
Confira abaixo um trecho da resenha e veja aqui o texto na íntegra.
As divergências entre correntes marxistas e anarquistas se desenvolvem praticamente desde a cristalização dessas tendências do socialismo há cerca de um século e meio. Já as convergências entre defensores da bandeira vermelha e da bandeira negra acabaram por ser minimizadas diante da importância atribuída aos embates, acabando por entrar no enorme porão dos fatos esquecidos da história. É para levantar as (possíveis) convergências entre anarquistas e marxistas da segunda metade do século XIX até os dias de hoje que Michael Löwy e Olivier Besancenot brandiram suas penas em Afinidades Revolucionária: nossas estrelas vermelhas e negras. Por uma solidariedade entre marxistas e libertários, recém-publicado pela Editora Unesp.
Além de um prefácio e uma conclusão, o texto está dividido em quatro capítulos, os quais possuem suas próprias subdivisões. A escrita, contam-nos os autores no prefácio, foi dividida entre ambos, com a exceção de dois textos pessoais: uma “carta” a Louise Michel, do punho de Besancenot, e uma descrição biográfica de Benjamin Péret, de Löwy. Ainda que os capítulos possuam lógica interna, o livro não tem propriamente um fio condutor cronológico ou teórico. Apresenta-se muito mais como uma constelação de eventos e personagens que demonstram momentos e possibilidades de convergência entre as estrelas vermelha e negra.
Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp