Quando os cientistas se interrogam
Reúnem-se neste livro vinte entrevistas com grandes nomes da nova cosmologia surgida das recentes teorias do caos e da desordem, que puseram por terra os alicerces de uma ciência tida como pacífica: I. Prigogine, H. Atlan, E. Morin, P. Feyerabend, J.-P. Dupuy, B. d'Espagnat, F. Capra, H. Reeves, A. Jacquard, J.-P. Changeux, J.-M. Lévy-Leblond, J. Attali, H. Dreyfus, E. Feigenbaum, H. Foerster, H. A. Simon, T. Winograd, S. Papert e P. Lévy.
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Desde a questão do grau de autonomia e permeabilidade do desenvolvimento científico em relação a outras esferas de valores da vida social, Fourez indaga sobre a interferência da política, da economia e da cultura na produção do paradigma científico. É o desenvolvimento da ciência contemporânea que aparece, então, articulado, valendo-se de uma rede de múltiplas interações.
Os ensaios incluídos neste livro foram escritos por alguns dos maiores especialistas na filosofia popperiana. Estas contribuições - cobrindo um espectro que vai desde a epistemologia à ética e filosofia política - são um claro exemplo da influência e fertilidade das propostas de Popper no cenário da filosofia contemporânea.
Jameson propõe, através de sua leitura de Adorno, um modelo dialético para a compreensão do mundo neste fim de século, fazendo renascer com toda sua força a noção de teoria crítica como negatividade permanente e crítica social implacável. Nesse sentido, as idéias de Adorno constituiriam, conforme o autor, um "resgate da dialética" ou das intenções originais da dialética marxista.
A natureza da inteligência tem origem na reunião anual das Darwin College Lectures, evento científico internacional. Colaboram neste livro, entre outros: R. Gregory, N. Mackintosh, G. Butterworth, R. Schank, L. Birbaum, S. Arour, D. Dennett, D. Sperber, R. Penrose. As questões que centralizam as várias intervenções são: como definimos inteligência, em que ela consiste, como evoluiu e como podemos aumentá-la.
As tecnologias de inteligência artificial (OS AI) estão avançando vertiginosamente. Em vários campos, o desempenho de computadores em áreas antes circunscritas à cognição humana ultrapassou expectativas bem assentadas, e muitos agora se perguntam se nosso trabalho árduo para criar tais tecnologias será nossa ruína. Neste livro, Margaret Boden explora todos os aspectos da Inteligência Artificial, desde sua concepção original até os avanços recentes. Mostrando como a pesquisa em IA lançou luz sobre o funcionamento das mentes humanas e animais, ela considera os desafios filosóficos que este tema suscita e enfrenta dúvidas clássicas, visitadas pela ciência e pela ficção – sobre a viabilidade de que sistemas de IA possam ser realmente inteligentes, criativos ou mesmo conscientes.