Físico e matemático, David Ruelle traça as linhas gerais de pesquisa da chamada teoria do caos. O eixo que norteia seu trabalho é o estatuto da noção de acaso no interior do discurso científico. Uma das grandes contribuições da teoria do caos é dar ao acaso um lugar determinado na nossa visão científica do mundo. Esse fato é resultado de um longo trajeto na história da ciência do século XX, o qual o autor procura recompor.
David Ruelle, um dos mais proeminentes físicos contemporâneos, nasceu em Gand, Bélgica, em 1935, é membro da Académie des Sciences de Paris, do Institute for Advanced Study, de Princeton, e também professor de física teórica do Institut de Hautes Études Scientifiques de Bures-sur-Yvette. Recebeu alguns dos mais prestigiosos prêmios internacionais de sua especialidade e publicou numerosos e importantes trabalhos sobre o estudo do caos.
Esta obra apresenta uma crítica radical das teorias e modelos computacionais da mente e do sistema cognitivo em geral, tal como sugerida pela moderna ciência cognitiva. Para os autores, as abordagens cognitivistas dos estados e processos mentais faz que o projeto filosófico e psicológico desenvolvido por esta área seja fundado sobre falsos pressupostos teóricos.
O público não especializado encontra aqui as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Granger fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não relativista da evolução das verdades científicas.
Num texto fadado a abalar expectativas e preconceitos ocidentais, o autor identifica os núcleos do pensamento árabe: suas aparentes contradições e especificidades, sua concepção peculiar de razão e sua característica dimensão mística. A relevância do Islã, seja por sua contribuição histórica à cultura universal, seja pela presença marcante no cenário internacional contemporâneo, torna este livro leitura apaixonante para todos aqueles interessados na formação e constituição do mundo atual.
Roland Omnès procura identificar, neste livro, novas bases para uma reflexão sobre a ciência, que se apresentem sólidas e fecundas. Perfaz um longo percurso pela História da Ciência e indica os princípios a que a ciência chegou hoje, permitindo-nos restaurar o senso comum e ao mesmo tempo estabelecer seus limites e os limites de alguns princípios de Filosofia que dele decorrem.
Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria linguística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.