15 propostas sobre capacidade de discernimento
Este livro é uma bem fundamentada e criativa reflexão sobre alguns dos mais importantes autores modernos e contemporâneos (Kant, Hegel, Fichte, Marx Weber, Lukács, Freud, Adorno entre outros) em torno de problemas políticos decisivos de nosso tempo, do ponto de vista da emancipação humana.
Autor deste livro.
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Escritos por pesquisadores e especialistas no tema, os artigos que compõem este volume investigam, sob diversos aspectos, os marcos políticos de nosso recente trajeto republicano. Assim, questões como aquelas ligadas à agenda de proteção social de diferentes partidos, a efetividade das políticas de redistribuição de renda adotadas, a questão tributária e sua relação com a desigualdade social e econômica, a estruturação do orçamento federal, entre outras, são abordadas a partir de dados empíricos e com o devido rigor científico.
Existem capacidades, papéis e funções políticas específicas da sociedade civil nas sociedades democráticas? Há um estatuto político da sociedade civil nas democracias? Qual a relação entre participação e desenvolvimento?
Ao tomar como fio condutor uma análise da faculdade de julgar, o autor tenta explorar a relação entre lógica, metafísica e política em Kant, para mostrar como as unidades discursivas, ou seja, os conceitos práticos puros, encontram seu modo de realização no uso público da razão, no exercício público da faculdade de julgar. Como institucionalização da atividade reflexionante do julgar, surge a política, por meio da qual as pretensões jurídicas encontram seu meio de legitimidade e correção.
O trabalho enfoca a trajetória da primeira-dama, Darcy Vargas, esposa de Getúlio Vargas, para examinar a relação estabelecida por uma mulher de homem público e governante com a política. A autora procura mostrar como a política infiltrou-se no percurso da personagem, criando formas de participação na política e nas políticas assistenciais, destacando três momentos: a organização da Legião da Caridade, em 1930; a criação da Fundação Darcy Vargas, em 1938 e, sua atuação na presidência da Legião Brasileira de Assistência, entre os anos 1942 e 1945. Na trajetória da personagem, ela localiza os sinais da criação de um modelo de participação para as primeiras-damas na política, atrelado ao social do governo.
Os textos aqui reunidos resgatam o pensamento de Mauricio Tragtenberg, intelectual que concebia o mundo contemporâneo de forma lúcida e clara, em relação à política, ao poder politico e ao Estado. Exemplos acabados de um trabalho comprometido com o projeto libertário de sociedade e que conservam uma atualidade dramática, principalmente quando analisam o muitas vezes aviltante modo de fazer política no Brasil.