Nietzsche (1844 - 1900) proclamou: “Deus está morto”. Neste ensaio, Hayman mostra a atualidade deste pensador em suas várias e contraditórias vozes – uma sensibilidade falando persuasivamente sobre o paradoxo como única verdade; a pluralidade como única consistência; a fragmentação como única integridade. E revela um novo Nietzsche para uma era nova, pós-moderna.
Autor deste livro.
Voltaire (1694 - 1778) inquietou o poder na Europa do século XVIII. Mais do que escarnecer, seu intuito era infundir na ignorância a luz da ciência e do intelecto. Mas, à medida que os triunfos do Iluminismo foram sendo postos em xeque, o escárnio voltou-se contra ele. Gray oferece radical reavaliação do fascinante Voltaire, desmistificando o ícone e revelando sua grandeza.
Locke (1632 - 1704) fez pela filosofia o que Newton fez pela física no século XVII. Ambos, porém, são subestimados em nossa época. Locke pela retórica prolixa, Newton pelo mecanicismo. Nesta habilidosa releitura, Ayers restitui a Locke seu lugar no centro da moderna investigação filosófica e explica a importância histórica do projeto filosófico empreendimento pelo pensador.
O moralista que defendia a elegância, o asceta que apreciava pequenas apostas, o devoto cristão que tinha a efemeridade em alta conta. Pascal é um filósofo mais engraçado e mais irônico do que sua reputação como um existencialista angustiado sugeria.
Ainda que os termos de seu irônico projeto sejam irreverentes, seu ímpeto implícito é tão sério quanto profundo. Nesta fantástica introdução a este pensador e seu pensamento, Ben Rogers demonstra a profunda sabedoria presente na defesa pascaliana da loucura do povo - uma defesa de que ele lançava mão a fim de enfatizar os ainda maiores delírios do indivíduo de educação sofisticada.
Giambattista Vico é um dos autores que mais influenciaram o pensamento histórico e político do século XIX, de Michelet a Marx e Benedetto Croce. Neste volume, Peter Burke desenvolve uma introdução às principais teses de Vico e aos múltiplos aspectos de sua recepção. Burke defende a necessidade de compreender a obra do filósofo italiano como um evento literário, em virtude de sua força imaginativa que visava convencer o leitor por meio de uma retórica da imaginação.
Diariamente, ainda que muitas vezes sem se dar conta, o ser humano é posto diante de ponderações e até de dilemas de natureza ética e moral. Bem-humorado e acessível, este livro combina profundidade, rigor e apuro estilístico para abordar as principais questões que tensionam o debate de temas como nascimento, morte, felicidade, desejo e liberdade, trazendo à reflexão o próprio significado da vida e pregando a desconfiança diante de verdades absolutas contidas nas frases de efeito que muitas vezes impregnam os debates morais.