Apresenta um perfil biográfico e artístico do compositor e arranjador Rogério Duprat, enfatizando a sua relação com a Música Nova – movimento de vanguarda dentro da música erudita – e a Tropicália, um marco da renovação da MPB, ambos nos anos 1960. Inclui CD.
Regiane Gaúna é mestre em Artes/Música pelo Instituto de Artes da Unesp. Formada em Música popular e erudita, leciona História da Música desde 1994. Como pesquisadora, tem direcionado seus estudos à produção musical contemporânea brasileira.
O estudioso francês trata de diversos temas; desde a religião até os possíveis prognósticos para o futuro da humanidade. De modo geral, a entrevista concedida a Edmond Blattchen no programa Rádiotelevisão belga RTBF Liège, é um apanhado rápido sobre as ideias centrais de Morin, tal como ele as apresenta em seus últimos livros.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
Voltaire (1694 - 1778) inquietou o poder na Europa do século XVIII. Mais do que escarnecer, seu intuito era infundir na ignorância a luz da ciência e do intelecto. Mas, à medida que os triunfos do Iluminismo foram sendo postos em xeque, o escárnio voltou-se contra ele. Gray oferece radical reavaliação do fascinante Voltaire, desmistificando o ícone e revelando sua grandeza.
A linguagem musical, por ser intangível, é possivelmente a que mais se aproxima da filosofia. Neste livro, tal proximidade é destacada pelos paralelos entre o conceito de mousiké de Pitágoras – que entende a música como um diálogo entre linguagens e não apenas a mera execução de uma partitura – e os conceitos e a prática musical de compositores contemporâneos, como Alexander Scriabin e John Cage.
Como Gideon Calder evidencia nesta introdução clara e acessível, Richard Rorty é um dos mais astutos comentadores filosóficos de nossos tempos. Freqüentemente citado como "pós-modernismo em língua inglesa", seu pensamento constitui uma defesa robusta e multifacetada da afirmação pragmatista de que as idéias devem ser avaliadas pelo que contribuem para o progresso social concreto e não por sua proximidade de uma "realidade" independente da linguagem ou da "verdade". Ao veicular o tom geral do pensamento rortyiano, Calder procura nos mostrar porque - estejamos ou não persuadidos por ele - deveríamos de fato ser provocados e reagir a suas teses centrais.