Este livro expõe como Sigmund Freud (1856-1939) partiu da "cura pela palavra", adotada pelo Dr. Josef Breuer no final do século XIX, e a transformou, mediante o estudo de seus pacientes, criando a psicanálise. Nesta obra são apresentados os principais conceitos desenvolvidos pelo médico austríaco, como a teoria da sedução, a sexualidade infantil e o complexo de Édipo, e discutem-se as relações entre Freud e Charcot, a ciência fliessiana de Freud e seu legado. Freud, segundo o autor, modificou a perspectiva tradicional da psicologia, que concentrava seu interesse em fenômenos cognitivos, como memória, inteligência e percepção. Segundo o biólogo de Harvard William Norton Weehle, em 1917, o trabalho da psicanálise "teve a coragem de desenterrar o subconsciente, o solo de todo o egoísmo, avidez, luxúria, covardia, preguiça, ódio e inveja que cada um de nós carrega como herança cultural do mundo animal".
Richard Webster estudou Literatura Inglesa na Universidade East Anglia. Entre seus livros estão Why Freud Was Wrong: Sin, Science and Psychoanalysis (1995); uma seleção de seu trabalho pode ser encontrada em www.richardwebster.net. Webster vive em Oxford.
O filósofo Ayer (1910 - 1989) é mais lembrado por Linguagem, verdade e lógica (1936), que apresentou aos leitores britânicos e americanos o positivismo lógico do Círculo de Viena. Hanfling mostra, nesta introdução às obras de Ayer, como ele, e seu princípio da verificabilidade, transformou essa filosofia num tipo de empirismo britânico, na tradição de Hume.
Escrito em um momento decisivo do debate das vanguardas musicais pós-Segunda Guerra, este livro traz uma proposição maior referente à teoria adorniana da arte. Trata-se da defesa de que a modernidade das obras não está necessariamente vinculada à modernidade dos materiais. Assim, Berg, o compositor pretensamente mais regressivo da Segunda Escola de Viena, pode aparecer como nome fundamental para a compreensão dos problemas que continuam a animar a composição musical.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas. Reunião de ensaios que resultaram de conferências apresentadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Suécia evidencia como a filosofia moral é o ponto em que os filósofos mais se aproximam de questões cotidianas de moral e política. Apresenta o empreendimento da Filosofia Moral, a Taxonomia das Teorias Éticas (envolvendo Taxonomia, Naturalismo, Intuicionismo, Emotivismo e Racionalismo) e refere-se a Kant.
As cartas deste livro cobrem o período que vai de 1822, quando Darwin era aluno da Universidade de Shrewsbury, até o fim de 1859, quando foi publicada A origem das espécies. As primeiras cartas retratam Darwin como um animado estudante de medicina de 16 anos. As cartas enviadas por Darwin a seus familiares e a Henslow, durante a circunavegação do globo feita pelo Beagle, ao longo de cinco anos, contêm longas exposições de suas experiências e observações. Quando alguns excertos das cartas enviadas a Henslow foram comunicados às sociedades eruditas de Cambridge e Londres, elas despertaram um interesse tão intenso que, quando o Beagle retornou à Inglaterra, em 1836, Darwin já era um naturalista famoso, além de membro aceito da comunidade científica.