O que define o cânone? Ou melhor, quem define o cânone e as mudanças que ocorrem nele ao longo dos tempos? O que faz um texto outrora julgado vulgar ou inadequado ser posteriormente promovido ao status de canônico? O presente livro discute como o prazer estético pode definir o que se acredita ser valioso, ou não, na consideração das obras literárias e o quanto esses parâmetros são alterados com o passar dos anos.
Sir Frank Kermode (1919-2010) foi professor emérito de Inglês na Universidade de Cambridge. Escreveu acerca de uma vasta gama de tópicos, do Novo Testamento a Shakespeare, dos românticos a Wallace Stevens, e sobre a teoria da literatura. Dentre seus muitos livros, três especialmente relevantes para a questão da formação do cânone são Formas de atenção, The Classic e History and Value. Pela Editora Unesp, publicou Guia literário da Bíblia (1997), organizado por ele e Robert Alter.
Robert Bernard Alter (1935) é um professor universitário de hebraico e literatura comparada. Leciona, desde 1967, na Universidade da Califórnia em Berkeley. Em 2010, foi nomeado Doutor de Humanidades pela Universidade Yale.Publicou, pela Editora Unesp, Guia literário da Bíblia´(1997), em parceria com Frank Kermode.
Vice-secretário de Defesa no governo Clinton, o autor discute os grandes desafios que aguardam os EUA neste século. Trata não só da ameaça do terrorismo, cristalizada com os atentados de 11 de setembro de 2001, mas busca estabelecer paradigmas para que a nação redefina seus interesses nacionais na presente era da informação global. São enfatizados temas como a globalização, a solução de graves problemas internos e o paradoxo nacional de conservar o atual poderio militar sem se tornar um país excessivamente militarizado.
A proposta deste guia é abordar o aspecto literário do texto bíblico. Os ensaios que o compõem situam os diversos livros bíblicos em seu contexto, avaliam suas implicações e precedentes histórico-sociais, além de expor suas características e estruturas temático-formais. Dessa forma, o texto bíblico é apresentado em toda sua riqueza literária.
Os países desenvolvidos estão tentando "chutar a escada" pela qual subiram ao topo, ao impedir que os países em desenvolvimento adotem as políticas e as instituições que eles próprios usaram. Estudo novo e estimulante no qual o autor examina a pressão que o mundo desenvolvido exerce sobre os países em desenvolvimento para que adotem certas políticas e instituições hoje consideradas necessárias ao desenvolvimento econômico, mas que não foram seguidas por eles no passado.
Até mais do que Cuba, a Guatemala serviu de palco à guerra fria no continente. Em outubro de 1944, uma revolução deflagrada a partir de protestos urbanos pôs fim a uma das mais prolongadas e repressivas ditaduras da América, inaugurando uma década de mudanças sem precedentes, inclusive numa ambiciosa reforma agrária. Fortalecida pela iminente vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, a Revolução de Outubro, como o governo recém-implantado não tardou a ser chamado, foi uma das estrelas mais rutilantes no vasto - posto que frágil - firmamento democrático que se plasmou em toda a América Latina entre 1944 e 1946.
O médico Kellehear justifica seu interesse no morrer porque ao estudá-lo vemos o reflexo do tipo de pessoa que somos. Ou seja, a conduta no morrer revela as forças sutis, íntimas e desapercebidas em nossa vida cotidiana que moldam nossa identidade e individualidade. Essa experiência, simultaneamente complexa e natural, é investigada em um voo panorâmico de 2 milhões de anos, da alvorada da consciência da mortalidade, na Idade da Pedra, à Era Cosmopolita, identificando e descrevendo os padrões típicos do morrer em cada período, com suas características morais e culturais, tensões e contradições.