A homossexualidade masculina no Brasil do século XX
Obra pioneira, Além do carnaval examina a realidade social e cultural da homossexualidade masculina no Brasil ao longo do século XX. James Green questiona a visão estereotipada de que a expressão desinibida e licenciosa do comportamento homossexual durante o carnaval comprova a asserção de que a sociedade brasileira tolera a homossexualidade e a bissexualidade na vida cotidiana. Sustentado por ampla pesquisa e sólida erudição, esta obra traz uma contribuição inestimável a uma área negligenciada da história social brasileira. Esta terceira edição, revista e ampliada, atualiza e aprofunda as análises das edições anteriores, cobrindo as últimas décadas do século XX, pródigas em lutas, conquistas, mas ainda repletas de desafios.
James Naylor Green é professor de História Moderna da América Latina e diretor da Iniciativa Brasil na Brown University, eua. Especialista em estudos latino-americanos, Green é brasilianista, tendo vivido no Brasil entre 1976 e 1982, e sua trajetória esteve sempre ligada ao ativismo pelos direitos lgbt.
Obra pioneira, Além do carnaval examina a realidade social e cultural da homossexualidade masculina no Brasil ao longo do século XX. James Green questiona a visão estereotipada de que a expressão desinibida e licenciosa do comportamento homossexual durante o carnaval comprova a asserção de que a sociedade brasileira tolera a homossexualidade e a bissexualidade na vida cotidiana. Sustentado por ampla pesquisa e sólida erudição, esta obra traz uma contribuição inestimável a uma área negligenciada da história social brasileira.
Baseada em documentos do século XVI ao XVIII, a autora resgata personagens e situações anônimas para contar a história da mulher no periodo colonial. E revela as marcas deixadas pela diferença de gênero que ainda hoje fazem parte do imaginário brasileiro, como o estereótipo da santa-mãezinha provedora, piedosa, dedicada e assexuada, arquétipo que ainda hoje permanece vivo.
Arte e vida, natureza e cultura não se separam neste livro, fruto de anos de convívio de Lalada Dalglish com as mulheres ceramistas do Vale do Jequitinhonha. Em imagens e palavras, com grande sensibilidade, a autora apresenta o cotidiano e a obra dessas artesãs, que há gerações vêm transmitido às filhas e netas os segredos da cerâmica, ocupação ancestral, misteriosa e sagrada.
Nesta obra, Terry Eagleton se debruça sobre os usos, o significado e as noções de cultura. Mais do que uma busca para desvendar as origens do sentido dado à palavra, ele se propõe a rever seu significado tanto antropológico quanto estético, abarcando o entendimento de cultura em mais de uma vertente. A partir deste apanhado, o autor segue para discutir a crise moderna da ideia de cultura, passando pelos atuais choques culturais e debatendo a dialética da natureza e da cultura. Assim, este título abre a mente do leitor para questões fundamentais do mundo contemporâneo, tais como a homogeneização da cultura de massa, a função da cultura na estruturação do Estado-Nação e a construção de identidades e sistemas doutrinários.
Mestre nas discussões das relações entre a moral, a ética e a política, o autor argumenta que a serenidade é uma virtude passiva, associada à não-violência, mas que não pode ser confundida com a submissão ou com a concessão. Outros temas discutidos são os elos entre as razões de Estado e democracia, além de temas fundamentais na Europa de hoje, como a tolerância, relacionada ao preconceito, ao racismo e à delicada questão da imigração que está obrigando o Velho Continente a conviver com diferentes crenças religiosas e políticas.