O ensaio seminal de T. H. Marshall sobre cidadania e classe social na Grã-Bretanha do pós-guerra adquiriu o status de clássico. Sua análise lúcida dos principais elementos da cidadania – notadamente os direitos civis, políticos e sociais – continua tão relevante quanto no momento de seu lançamento. Esta edição inclui material complementar de Tom Bottomore, que dialoga com o texto original, atualizando-o e aproximando-o do contexto contemporâneo.
T. H. Marshall (1893-1981) foi professor de Sociologia na London School of Economics, diretor do Departamento de Ciências Sociais da Unesco e presidente da International Sociological Association.
Tom Bottomore (1920-1992) foi professor emérito na Universidade de Sussex, onde atuou como professor de Sociologia por dezessete anos. Foi presidente da British Sociological Association e da International Sociological Association.
Vice-secretário de Defesa no governo Clinton, o autor discute os grandes desafios que aguardam os EUA neste século. Trata não só da ameaça do terrorismo, cristalizada com os atentados de 11 de setembro de 2001, mas busca estabelecer paradigmas para que a nação redefina seus interesses nacionais na presente era da informação global. São enfatizados temas como a globalização, a solução de graves problemas internos e o paradoxo nacional de conservar o atual poderio militar sem se tornar um país excessivamente militarizado.
Os países desenvolvidos estão tentando "chutar a escada" pela qual subiram ao topo, ao impedir que os países em desenvolvimento adotem as políticas e as instituições que eles próprios usaram. Estudo novo e estimulante no qual o autor examina a pressão que o mundo desenvolvido exerce sobre os países em desenvolvimento para que adotem certas políticas e instituições hoje consideradas necessárias ao desenvolvimento econômico, mas que não foram seguidas por eles no passado.
Até mais do que Cuba, a Guatemala serviu de palco à guerra fria no continente. Em outubro de 1944, uma revolução deflagrada a partir de protestos urbanos pôs fim a uma das mais prolongadas e repressivas ditaduras da América, inaugurando uma década de mudanças sem precedentes, inclusive numa ambiciosa reforma agrária. Fortalecida pela iminente vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, a Revolução de Outubro, como o governo recém-implantado não tardou a ser chamado, foi uma das estrelas mais rutilantes no vasto - posto que frágil - firmamento democrático que se plasmou em toda a América Latina entre 1944 e 1946.
O médico Kellehear justifica seu interesse no morrer porque ao estudá-lo vemos o reflexo do tipo de pessoa que somos. Ou seja, a conduta no morrer revela as forças sutis, íntimas e desapercebidas em nossa vida cotidiana que moldam nossa identidade e individualidade. Essa experiência, simultaneamente complexa e natural, é investigada em um voo panorâmico de 2 milhões de anos, da alvorada da consciência da mortalidade, na Idade da Pedra, à Era Cosmopolita, identificando e descrevendo os padrões típicos do morrer em cada período, com suas características morais e culturais, tensões e contradições.
Capitalismo, socialismo e democracia é o mais famoso livro do teórico austríaco Joseph Schumpeter e a obra que torna seu pensamento inclassificável dentro de correntes econômicas hegemônicas. O autor inicia o texto com um exame crítico do marxismo, dedica-se a um longo elogio analítico do capitalismo, embora preveja razões para seu fim, e investiga as premissas do socialismo e as ligações desse sistema com a democracia. Clássico publicado em diversos países, esta edição ganha nova tradução em português e conta com texto introdutório de Joseph Eugene Stiglitz, economista estadunidense ganhador do Prêmio Nobel de Ciências Econômicas de 2001.