Uma preleção de Schopenhauer acerca das reflexões kantianas sobre ética, moral e costumes Este livro oferece um panorama de tópicos que vão desde o rompimento com a perspectiva ética kantiana, a distinção entre o justo e o injusto, a questão da liberdade da vontade, a tematização da existência do sofrimento, a doutrina do direito e a questão da afirmação e negação da vontade de viver, até uma comparação entre algumas doutrinas religiosas e a própria filosofia moral de Schopenhauer. O filósofo compara aqui sua ética com algumas doutrinas historicamente reconhecidas como influentes, sobretudo com a doutrina cristã. Debruça-se também sobre temas como remorso, tédio, paixão, crueldade, agonia de consciência, bondade, nobreza, amizade e compaixão.
Arthur Schopenhauer (1788-1860) foi um filósofo alemão do século XIX, cuja produção escrita se consagrou pelo pessimismo diante da vida. De sua autoria, a Editora Unesp publicou Metafísica do belo (2003), O mundo como vontade e como representação, tomos I e II (2015), Sobre a liberdade da vontade (2021) e Metafísica da natureza (2023).
Esta tradução da Metafísica do Belo, de Schopenhauer, compreende o conjunto de preleções lidas pelo filósofo em 1820, na Universidade de Berlim. A elas se juntam as preleções intituladas Teoria de toda a representação, pensamento e conhecimento; Metafísica da natureza; e Metafísica da estética. Mediante tais textos tem-se um acesso dos mais claros e didáticos ao pensamento do filósofo de Frankfurt, que já primava pela clareza expositiva, contra a corrente estilística germânica de sua época e seguindo a tradição britânica. As Preleções permanecem atuais não só pela investigação da essência íntima da beleza, mas também pela ressonância em diferentes autores, como Nietzsche, Freud e Machado de Assis. O filósofo eleva a arte a uma categoria suprema e reconhece, na contemplação desinteressada, uma forma de neutralizar momentaneamente o sofrimento existencial.
A mais completa edição em língua portuguesa do grande clássico da filosofia alemã, "O Mundo Como Vontade e como Representação", traduzido por Jair Barboza. É imprescindível para o vislumbre do horizonte em que se movem as chamadas filosofia do impulso com sua reflexão sobre o irracional e o inconsciente, bem como uma crítica a esse irracional que também passa por uma crítica da razão. A obra se subdivide em quatro livros. Dois elegem o tema da Representação e dois, o tema da Vontade e cada livro assume um ponto de vista diferente da consideração.
Com tradução revisada, o primeiro tomo de O mundo como vontade e como representação é a mais completa edição em língua portuguesa deste grande clássico da filosofia alemã. Imprescindível para o vislumbre do horizonte em que se movem as chamadas filosofias do impulso, com reflexões sobre o irracional e o inconsciente. A crítica do irracional neste tratado também passa pela crítica da razão.
Em 1844, o autor alemão retorna às mesmas questões metafísicas de sua obra mais conhecida (tomo I), agora mais maduro, expressando-se com mais “liberdade e franqueza”. Esses “suplementos”, como o autor os denominava, não constituem tão somente uma revisão madura do texto da juventude, mas uma outra obra escrita desde a mesma estrutura, em que aprofunda a noção de representação: de que toda a existência objetiva das coisas depende do ser que as representa.
Neste livro, Schopenhauer refina o debate a respeito da liberdade humana. A verdadeira questão se revela quando nos questionamos se aquilo que queremos seria condicionado por algo ou se surgiria de forma completamente independente e desvinculada daquilo que constitui nossa experiência. Podemos fazer o que queremos? Será livre o próprio querer?