Neste clássico contemporâneo, Charles Taylor abandona a ilusão de uma explicação simples para o comportamento humano, criticando as visões que tentam reduzi-lo a mecanismos biológicos ou a condicionamentos comportamentais. Taylor não oferece respostas prontas; em vez disso, convida o leitor a uma jornada intelectual desafiadora, explorando nuances da mente e da cultura que influenciam as escolhas dos seres humanos.
Charles Taylor é professor emérito da McGill University, no Canadá. Autor de muitos livros sobre filosofia social e política, filosofia da mente e da linguagem e história da filosofia, é um dos filósofos mais conhecidos e amplamente lidos da atualidade, além de ser figura proeminente na política canadense e voz destacada nos debates sobre liberalismo e multiculturalismo.
Vice-secretário de Defesa no governo Clinton, o autor discute os grandes desafios que aguardam os EUA neste século. Trata não só da ameaça do terrorismo, cristalizada com os atentados de 11 de setembro de 2001, mas busca estabelecer paradigmas para que a nação redefina seus interesses nacionais na presente era da informação global. São enfatizados temas como a globalização, a solução de graves problemas internos e o paradoxo nacional de conservar o atual poderio militar sem se tornar um país excessivamente militarizado.
Os países desenvolvidos estão tentando "chutar a escada" pela qual subiram ao topo, ao impedir que os países em desenvolvimento adotem as políticas e as instituições que eles próprios usaram. Estudo novo e estimulante no qual o autor examina a pressão que o mundo desenvolvido exerce sobre os países em desenvolvimento para que adotem certas políticas e instituições hoje consideradas necessárias ao desenvolvimento econômico, mas que não foram seguidas por eles no passado.
Até mais do que Cuba, a Guatemala serviu de palco à guerra fria no continente. Em outubro de 1944, uma revolução deflagrada a partir de protestos urbanos pôs fim a uma das mais prolongadas e repressivas ditaduras da América, inaugurando uma década de mudanças sem precedentes, inclusive numa ambiciosa reforma agrária. Fortalecida pela iminente vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial, a Revolução de Outubro, como o governo recém-implantado não tardou a ser chamado, foi uma das estrelas mais rutilantes no vasto - posto que frágil - firmamento democrático que se plasmou em toda a América Latina entre 1944 e 1946.
O sociólogo alemão Ulrich Beck verifica, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, como o potencial de mudança social dos partidos políticos e os sindicatos. A sociologia é uma ciência fascinante por tratar de um universo social em constante mutação, constituído por ricos, pobres, sindicatos, partidos políticos; enfim, uma matéria animada que oferece um desafio permanente de interpretação. A partir dessas relações, o profissional da área desenvolve uma compreensão desse conjunto, verificando, entre outros tópicos, as formas de poder vigentes e o seu dinamismo. Neste livro, o sociólogo alemão Ulrich Beck se debruça sobre a sociedade contemporânea, verificando, entre outros fatores, como o individualismo exacerbado, vinculado ao capitalismo, ameaça eliminar alguns pressupostos da liberdade, deixando, por exemplo, amorfas importantes instituições de mobilização social, como os partidos políticos e os sindicatos.
O médico Kellehear justifica seu interesse no morrer porque ao estudá-lo vemos o reflexo do tipo de pessoa que somos. Ou seja, a conduta no morrer revela as forças sutis, íntimas e desapercebidas em nossa vida cotidiana que moldam nossa identidade e individualidade. Essa experiência, simultaneamente complexa e natural, é investigada em um voo panorâmico de 2 milhões de anos, da alvorada da consciência da mortalidade, na Idade da Pedra, à Era Cosmopolita, identificando e descrevendo os padrões típicos do morrer em cada período, com suas características morais e culturais, tensões e contradições.