A reflexividade, tema que perpassa toda a obra de Bourdieu, é posta em foco neste livro. Este volume reúne textos de Pierre Bourdieu sobre a necessidade de uma ciência social reflexiva, ou seja, que analisa a si mesma e seus métodos. É uma leitura essencial para aqueles que buscam uma ciência crítica, consciente de seus limites e capaz de contribuir para a transformação social.
Pierre Bourdieu (1930-2002), sociólogo francês, é considerado um dos mais importantes pensadores do século XX. Sua obra, marcada pela crítica social e pela análise da reprodução das desigualdades, revolucionou o estudo da sociedade. Os conceitos desenvolvidos por Bourdieu tornaram-se parte do instrumental de referência na busca pela compreensão das relações de poder e das estruturas de dominação que permeiam a vida social.
Autor deste livro.
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Livro que leva o título da conferência, seguida de debate, realizada no Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica (INRA), pode ser classificado como uma sociologia da produção científica que se vale da teoria dos campos sociais, para discutir questões relevantes. O autor acredita que a luta pela "verdade" científica no interior do campo é um jogo de lucros e perdas e que os "campos científicos" são o espaço de confronto necessário entre duas formas de poder que correspondem a duas espécies de capital científico: o social (ligado à ocupação de posições importantes nas instituições científicas) e o específico (que repousa sobre o reconhecimento pelos pares, também o mais exposto à contestação). Sob sua ótica, essas contradições podem ser ultrapassadas com a sociologia da ciência.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O quarto volume traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas sobre Política, desde alguns de seus conceitos-chave até a vida em sociedade.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O quinto volume da Enciclopédia traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas em torno de temas concernentes à sociedade, à cultura e às artes.
O sexto volume da Enciclopédia de Diderot e d’Alembert em português – o último da coleção – reúne verbetes dedicados a questões propriamente metafísicas – afinal, a Enciclopédia é conhecida, nos dias de hoje, como uma obra de Filosofia. O pensamento do século XVIII é profundamente marcado pela presença das doutrinas e conceitos de grandes filósofos do século anterior, não somente Bacon, Newton, Locke, que os enciclopedistas reclamam como predecessores diretos de seu próprio pensamento, mas também Descartes, Malebranche, Espinosa e Leibniz. É o período dito “moderno” da história da Filosofia. Pareceu justo que a revisão crítica, pelos enciclopedistas, de doutrinas de peso tão considerável, ganhasse destaque numa coleção como esta, voltada ao público em geral e aos leitores de Filosofia em particular.
Prêmio Abeu 2023: 2º colocado na categoria Tradução Publicado em 1762, Emílio ou Da educação permanece inclassificável: diferindo tanto dos tratados filosóficos quanto dos manuais de pedagogia – com a possibilidade de ser ainda um romance pedagógico –, tornou-se objeto de diversas leituras, sendo possível considerá-la uma obra aberta. Este tratado sobre a natureza da educação e a natureza humana é considerado uma das mais importantes obras de Rousseau, e influenciou grandemente os revolucionários franceses na elaboração de um novo sistema de educação nacional. O livro é dividido em cinco partes: as três primeiras são dedicadas à criança Emílio, a quarta à adolescência, e a quinta a esboçar a educação da garota Sofia e à vida doméstica e cívica de Emílio.