O filósofo francês Gérard Lebrun, que adotou o Brasil como lar durante várias décadas, conjugou à sua atividade como docente na Universidade de São Paulo a colaboração assídua em importantes jornais diários da capital paulista. O presente volume traz uma amostra preciosa dessa produção, que visava um público amplo, mas nem por isso reduzia o teor filosófico, tampouco a qualidade literária, de seus textos.
Gérard Lebrun (Paris, 1930-1999) formou-se em filosofia pela Sorbonne. Iniciou sua carreira como professor no liceu franco-muçulmano de Argel (1955-1959), seguido pelo liceu de Rennes (1959-1960). Em 1960, assumiu a cátedra de filosofia na Universidade de São Paulo, substituindo Gilles-Gaston Granger até 1966. Concluiu seu doutorado sob orientação de Georges Canguilhem em 1970, defendendo teses sobre Kant e Hegel. Lebrun retornou à França, tornando-se professor na Universidade de Provence Aix-Marseille I. Retornou ao Brasil em 1973, lecionando na USP por seis anos e alternando semestres letivos entre Aix-en-Provence e São Paulo até os anos 1990.
Ruth Lanna é formada em Ciências Sociais pela USP. Deixou o mestrado em Filosofia quando percebeu que não gostaria de seguir carreira acadêmica. Atuou por um curto espaço de tempo como tradutora freelancer e em seguida começou a trabalhar em uma editora. Foi curadora da terceira edição da FLIP, em 2005.
Pedro Paulo Pimenta é professor livre-docente no Departamento de Filosofia da USP. Traduziu escritos de Hume, Gibbon, Diderot e d’Alembert, entre outros. É autor de numerosos artigos e de alguns livros, dentre os quais se destacam A imaginação crítica. Hume no Século das Luzes (Azougue, 2013), A trama da natureza (Editora Unesp, 2018) e Metáforas do corpo no Século das Luzes (Editora Unesp, 2024).
Neste conjunto de ensaios o filósofo francês Gérard Lebrun procura discutir e entender o discurso hegeliano, pondo a questão da regulação que o leitor deve adotar em relação ao Sistema hegeliano, afastando todos os juízos tradicionais sobre o andamento global do Sistema (monismo, otimismo, panlogismo, pantagrisno etc.).
Neste Draft A do Ensaio sobre o entendimento humano, o leitor encontrará uma obra vigorosa, que prenuncia e esclarece elementos fundamentais do empirismo britânico. O texto de John Locke, especialmente quando confrontado com seu desenvolvimento posterior, expõe vivamente as nuances, tensões e reformulações que seu autor julga necessárias para dar conta do complexo universo filosófico que enfrenta. Texto crucial de um dos maiores clássicos da Filosofia Ocidental.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O terceiro volume traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas em torno de temas como História Natural, Botânica e Zoologia.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O segundo volume da Enciclopédia traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas em torno do intelecto, do conhecimento e de temas afins.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O volume que inaugura a publicação brasileira da Encyclopédie apresenta o Discurso preliminar de Diderot e D'Alembert, em versão bilíngue, acompanhado de textos introdutórios, índices e demais aparatos da coleção.