Um universo intelectual rico e desafiador, onde as fronteiras entre ciência, filosofia e história se diluem. Grande outsider do sistema universitário francês, Alexandre Koyré permanece sendo um dos filósofos e historiadores mais audaciosos e influentes de seu tempo. Todos que assistiram às suas aulas afirmam ter testemunhado o advento de um tipo totalmente original de história das ciências. Nelas, Koyré reconstrói de forma precisa a transição, realizada sem ruptura e admitindo a reversibilidade, do pensamento religioso para a ciência, da ciência para o pensamento religioso. Esta coletânea continua sendo a melhor introdução à obra do grande pensador.
Alexandre Koyré (1892-1964) foi um historiador da ciência, filósofo e estudioso da cultura renascentista. Nasceu na Rússia e se naturalizou francês. Sua obra se tornou um marco na historiografia da ciência, com foco especial na revolução científica e a relação entre ciência, filosofia e religião. Koyré é considerado um dos fundadores da historiografia contemporânea das ciências, estabelecendo novas perspectivas e métodos de análise para a compreensão do desenvolvimento científico.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O quarto volume traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas sobre Política, desde alguns de seus conceitos-chave até a vida em sociedade.
A Enciclopédia, símbolo de um dos maiores e mais complexos projetos editoriais da história, ganha sua mais abrangente tradução já feita em português. São cinco volumes, ilustrados com 173 imagens reproduzidas da edição original, que reúnem 298 verbetes selecionados segundo sua qualidade literária e nível de argumentação por Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza (organizadores da versão brasileira). Os textos são de 37 dos mais consagrados entre os 140 autores identificados na edição original, do século XVIII. Os volumes abordam o sistema de conhecimentos, ciências e política, além de ética e estética (o primeiro tomo traz o plano da obra e apresentações, inclusive as da edição original). O quinto volume da Enciclopédia traz uma seleção de verbetes compostos pelos pensadores iluministas em torno de temas concernentes à sociedade, à cultura e às artes.
O sexto volume da Enciclopédia de Diderot e d’Alembert em português – o último da coleção – reúne verbetes dedicados a questões propriamente metafísicas – afinal, a Enciclopédia é conhecida, nos dias de hoje, como uma obra de Filosofia. O pensamento do século XVIII é profundamente marcado pela presença das doutrinas e conceitos de grandes filósofos do século anterior, não somente Bacon, Newton, Locke, que os enciclopedistas reclamam como predecessores diretos de seu próprio pensamento, mas também Descartes, Malebranche, Espinosa e Leibniz. É o período dito “moderno” da história da Filosofia. Pareceu justo que a revisão crítica, pelos enciclopedistas, de doutrinas de peso tão considerável, ganhasse destaque numa coleção como esta, voltada ao público em geral e aos leitores de Filosofia em particular.
Prêmio Abeu 2023: 2º colocado na categoria Tradução Publicado em 1762, Emílio ou Da educação permanece inclassificável: diferindo tanto dos tratados filosóficos quanto dos manuais de pedagogia – com a possibilidade de ser ainda um romance pedagógico –, tornou-se objeto de diversas leituras, sendo possível considerá-la uma obra aberta. Este tratado sobre a natureza da educação e a natureza humana é considerado uma das mais importantes obras de Rousseau, e influenciou grandemente os revolucionários franceses na elaboração de um novo sistema de educação nacional. O livro é dividido em cinco partes: as três primeiras são dedicadas à criança Emílio, a quarta à adolescência, e a quinta a esboçar a educação da garota Sofia e à vida doméstica e cívica de Emílio.
Debruçar-se sobre o tema da Idade Média significa lançar-se sobre o estudo de uma infinidade de temas. Trata-se, afinal, de nada menos de mil anos e de uma miríade de acontecimentos e interpretações possíveis. Não importa quantas vezes voltemos ao assunto: encontraremos ali matéria de assombro ou maravilhamento; confirmaremos algumas ideias, remodelaremos outras. Georges Minois realiza aqui poderosa síntese que permite tanto ao leitor principiante quanto àquele que se aprofunda no tema empreender um voo rasante sobre período tão seminal de nossa história.