Um biólogo em busca do selvagem
Vencedor do Prêmio Jabuti Acadêmico 2024: 1º lugar na categoria Ciências Biológicas, Biodiversidade e Biotecnologia. Mauro Galetti faz sua estreia com um livro que é um misto de autobiografia com reflexão sobre o futuro da vida na Era dos Humanos, o Antropoceno. Reunindo experiências de viagens a lugares inóspitos, como as ilhas de Galápagos, Bahamas e Bornéu, e a formação como cientista, Um naturalista no Antropoceno é um livro inspirador que irá transformar nossa visão da natureza. Com o olhar crítico e humorado, o autor nos leva a refletir sobre o papel do ser humano no planeta Terra e discute maneiras de como podemos sobreviver ao Antropoceno.
Mauro Galetti é atualmente um dos cientistas mais influentes do mundo. Professor titular do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista, é autor de mais de 250 trabalhos publicados. Com graduação em biologia e mestrado na área de ecologia, ambos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), desenvolveu o doutorado em ciências biológicas pela Universidade de Cambridge e o pós-doutorado pela mesma instituição, quando trabalhou na Ilha de Bornéu, na Indonésia. Atualmente participa como colaborador no Kimberly Green Latin American and Caribbean Center da Florida International University e é um dos diretores do Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças Climáticas – CBioClima, da Unesp, câmpus de Rio Claro. Escreve para diversas plataformas digitais e participa frequentemente de documentários e reportagens no Brasil e no exterior.
Mauro Galetti faz sua estreia com um livro que é um misto de autobiografia com reflexão sobre o futuro da vida na Era dos Humanos, o Antropoceno. Reunindo experiências de viagens a lugares inóspitos, como as ilhas de Galápagos, Bahamas e Bornéu, e a formação como cientista, Um naturalista no Antropoceno é um livro inspirador que irá transformar nossa visão da natureza. Com o olhar crítico e humorado, o autor nos leva a refletir sobre o papel do ser humano no planeta Terra e discute maneiras de como podemos sobreviver ao Antropoceno.
O pensamento capitalista é estudado neste livro como um universo repleto de complexidades e inquietações. No mundo medieval, por exemplo, de acordo com a Igreja Católica, as atividades econômicas constituíam um meio para a salvação espiritual do homem. O lucro, como um fim em si mesmo, era visto como irracional. A disposição de submeter o "eu" a fins extra-humanos, econômicos, que tornam a acumulação do capital o principal objetivo do homem, é tratada na obra. Ocorre, assim, a subordinação a fins e propósitos próprios do sistema capitalista de produçao, vinculado aos ensinamentos de Calvino e Lutero, que prepararam psicologicamente o indivíduo para o papel que desempenha na sociedade capitalista atual.
Baseada em documentos do século XVI ao XVIII, a autora resgata personagens e situações anônimas para contar a história da mulher no periodo colonial. E revela as marcas deixadas pela diferença de gênero que ainda hoje fazem parte do imaginário brasileiro, como o estereótipo da santa-mãezinha provedora, piedosa, dedicada e assexuada, arquétipo que ainda hoje permanece vivo.
O progresso, acumulado por séculos e perseguido incessantemente, tem trazido felicidade para o ser humano? Ele tem tornado as pessoas melhores? Enfrentamos um paradoxo: destruição, morte e desesperança acompanham incríveis inovações tecnocientíficas. Vivemos, hoje, momentos mais inquietantes que os dos perigos nucleares, porque agora, por exemplo, são mais graves os dilemas éticos e morais dos riscos da microbiologia e da genética.
Anarquismo e operariado no Brasil Quarta edição revista e ampliada de um livro fundamental para pesquisas na área de história do trabalho e no campo das culturas entre operários. O livro desenvolve uma discussão crítica das contradições e problemas da existência de uma política cultural anarquista no Brasil, e estuda a presença cultural do proletariado e das correntes libertárias no panorama literário pré-modernista da sociedade brasileira, mostrando os laços orgânicos entre a literatura social e o anarquismo.