Conceitos e relações técnico-musicais nos 51 exercícios para piano de Johannes Brahms
Este livro é o resultado de vários anos de pesquisa e muitas reflexões sobre a técnica pianistica. O pianista encontrará justificativas para praticar os 51 Exercícios de Brahms e terá ao seu dispor uma metodologia detalhada para incorporá-los à prática cotidiana. O musicólogo poderá selecionar informações fundamentais para compreender alguns processos contemporâneos de análise musical que estudam o gesto, seu significado e suas implicações fenomenológicas segundo as leis da semiótica. O compositor poderá observar as relações existentes entre os exercícios e o pianismo brahmsiano e a constante interação que ocorre entre os padrões técnicos e a música altamente elaborada. O assunto interessa não somente aos pianistas preocupados com o desenvolvimento e treinamento técnico, mas também aos pesquisadores que se dedicam à história da performance e à análise musical do período romântico.
É professor efetivo de piano na graduação e pós-graduação do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista – UNESP desde 1998. É autor dos livros “Técnica avançada para pianistas baseadas nos 51 Exercícios de Johannes Brahms” (Edunesp) e “Revisão Crítica das Canções para voz e piano de Heitor Villa-Lobos” (Editora Cultura Acadêmica – UNESP). Concluiu o Mestrado (1994) no The Mannes College of Music de New York, com bolsa Capes; o Doutorado (2007), na Unicamp, e o Pós-Doutorado (2009-2010) na Université Paris-Sorbonne (Paris-IV). Foi aluno da pianista Isabel Mourão (1981-1987), no Brasil, e do pianista Grant Johannesen nos Estados Unidos (1992-1995). Estudou teoria, contraponto, harmonia, análise e composição com o Hans Joachin Koellreutter (1994-1990) Realizou estudos de Musicologia em Paris com Danièle Pistone (2009-2010).
A obra apresenta uma coletânea de artigos escritos por Flo Menezes. Muitos dos textos são inéditos, outros foram publicados em veículos nacionais e estrangeiros. O tema que os une é a música de vanguarda: em blocos de textos, ele discorre sobre as vanguardas históricas – Schoenberg, Berg e Webern –, passa pelas referências históricas da vanguarda – Cage, Boulez, Stockhausen, entre outros –, até chegar à música eletroacústica, da qual aborda a história e a estética.
Neste livro, Paulo Celso Moura apresenta o conceito de “Música informal brasileira”. Cunhada pelo autor, esta ideia, base de sua pesquisa, é utilizada para definir as produções de experimentações com a linguagem musical, contribuindo de algum modo para novas formas de ouvir, pensar e realizar música.
Desde a década de 1960, as práticas criativas em Educação Musical têm sido alvo de interesse e estudo de muitos educadores musicais/ compositores em todo o mundo. Esteve também bastante presente no Brasil, com as propostas de Hans-Joachim Koellreutter e Conrado Silva, entre muitos outros. Assinale-se, também, a presença no país do canadense Murray Schafer a partir de 1990, que exerceu grande influência nos estudos dessa temática, desde que começou a visitar o Instituto de Artes da Unesp e a ter seus livros publicados no Brasil.
Recentemente, em 2011 e 2012, prosseguindo em sua tradição de pesquisar esse tema, o GEPEM – Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Musical –, sediado no IA/Unesp, recebeu a visita da pesquisadora e docente Chefa Alonso, musicista espanhola especializada em técnicas de Improvisação Livre, em que se destaca o trabalho sistemático de criação e improvisação com instrumentos, voz e corpo.
A preocupação com as práticas criativas em Educação Musical é o germe de toda pesquisa desenvolvida pelo GEPEM no decorrer dos anos e a vinda de Chefa Alonso contribuiu fortemente com as investigações do grupo. Sua experiência enriqueceu o trabalho e reforçou a percepção da importância de se aprofundar no estudo dessa temática e em sua aplicação em diferentes contextos, nas escolas, projetos sociais e em cursos profissionalizantes e superiores de Música.
No presente trabalho, Marisa Trench de Oliveira Fonterrada oferece ao leitor o resultado de sua pesquisa na área de Educação Musical, partindo da análise da experiência de Chefa Alonso e enveredando por uma profunda reflexão a respeito do tema, graças à colaboração de educadores musicais de todo o país, consultados por internet, e de pesquisadores brasileiros e espanhóis entrevistados. Em Ciranda de sons, apresenta-se um levantamento inédito de como o assunto tem sido tratado no Brasil, tanto no que se refere à produção acadêmica quanto no que diz respeito à atuação de professores de música brasileiros de diferentes formações e que atuam em múltiplos espaços, assim contribuindo para o desenvolvimento da área da Educação Musical.
Quasi una fantasia, segundo volume dos três “Escritos musicais” de Adorno, estrutura-se em três grandes “movimentos”, nos quais se entrelaçam a imaginação expressiva do autor e a precisão conceitual. Desde o registro mais íntimo, lembrando o tom confessional de um diário, até as análises técnicas mais complexas sobre a composição serial, o filósofo busca integrar à objetividade do conceito um componente fortemente subjetivo; ou seja, empenha-se em dar estatuto filosófico àquilo que estaria reservado à fantasia, à intimidade (a princípio, irrelevante) do autor. Essa flexibilidade intelectual e poética oferece uma oportunidade privilegiada para compreendermos não apenas certos impasses da música contemporânea, mas, sobretudo, o alcance da escrita filosófica de Adorno.
Desde a década de 1960, as práticas criativas em Educação Musical têm sido alvo de interesse e estudo de muitos educadores musicais/compositores em todo o mundo. Esteve também bastante presente no Brasil, com as propostas de Hans-Joachin Koellreutter e Conrado Silva, entre muitos outros. Assinale-se, também, a presença no país do canadense Murray Schfer a partir de 1990, que exerceu grande influência nos estudos dessa temática, desde que começou a visitar o Instituto de Artes da Unesp e a ter seus livros publicados no Brasil. Recentemente, em 2011 e 2012, prosseguindo em sua tradição de pesquisar esse tema, o GEPEM - Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação Musical -, sediado no IA/Unesp, recebeu a visita da pesquisadora e docente chefa Alonso, musicista espanhola especializada em técnicas de Improvisação Livre, em que se destaca o trabalho sistemático de criação e improvisação com instrumentos, voz e corpo.
A preocupação com as práticas criativas em Educação Musical é o do germe de toda pesquisa desenvolvida pelo GEPEM no decorrer dos anos e a vinda de Chefa Alonso contribuiu fortemente com as investigações do grupo. Sua experiência enriqueseu o trabalho e reforçou a percepção da importância de se aprofundar no estudo dessa temática e em sua aplicação em diferentes contextos, nas escolas, projetos sociais e em cursos profissionalizantes e superiores de Música.
No presente trabalho, Marisa Trench de Oliveira Fonterrada oferece ao leitor o resultado de sua pesquisa na área de educação musical, partindo da análise da experiência de Chefa Alonso, e enveredando por uma profunda reflexão a respeito do tema, graças à colaboração de educadores musicais de todo o país, consultados por internet, e de pesquisadores brasileiros e espanhóis entrevistados. Em ciranda de sons, apresenta-se um levantamento inédito de como o assunto tem sido tratado no Brasil, tanto no que se refere à produção acadêmica quanto no que diz respeito à atuação de professores de música brasileiros de diferentes formações e que atuam em múltiplos espaços, assim contribuindo para o desenvolvimento da área da Educação Musical.