Vida e obra de um autor da psicologia histórico-cultural
Neste livro, Lucinéia Maria Lazaretti aborda não somente a perspectiva biográfica de Daniil Borisovich Elkonin (1904--1984), como também apresenta uma formulação sistematizada da dinâmica do desenvolvimento infantil proposta por esse psicólogo soviético que contribuiu sobremaneira para as áreas da Psicologia e da Educação. A autora explora com competência a vida e os escritos de Elkonin, um autor clássico da psicologia sócio-histórica, e introduz os leitores na obra desse pensador, há até pouco tempo praticamente desconhecido entre profissionais e acadêmicos. Propõe, antes de tudo, um exercício de reflexão para compreen-der suas produções nas áreas da psicologia e da pedagogia infantis. Com isso, contribui para a superação da lacuna bibliográfica sobre esse ilustre (des)conhecido no Brasil e fomenta o interesse entre os pesquisadores em dar continuidade às reflexões aqui desenvolvidas.
Possui graduação em Pedagogia (2003) pela Universidade Estadual do Centro-Oeste, com habilitação em Educação Infantil e especialização em Teoria Histórico-Cultural (2004-2006) pela Universidade Estadual de Maringá. É mestre em Psicologia (2008) pela Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho" (Unesp), campus de Assis. Atualmente é douto¬randa em Educação pela Universidade Federal de São Carlos. Desenvolve estudos nas áreas de Educação Infantil; Psicologia Histórico-Cultural; Desenvolvimento Humano; Brincar.
O estudioso francês trata de diversos temas; desde a religião até os possíveis prognósticos para o futuro da humanidade. De modo geral, a entrevista concedida a Edmond Blattchen no programa Rádiotelevisão belga RTBF Liège, é um apanhado rápido sobre as ideias centrais de Morin, tal como ele as apresenta em seus últimos livros.
Teólogo e cientista, Berkeley (1685 - 1753) foi também mestre da prosa inglesa. Suspeitava da linguagem e recorreu à experiência imediata para fundar seu pensamento. David Berman acompanha os passos do experimentalismo de Berkeley – da visão e do tato à experiência da proximidade da morte –, que resultou em instigante mistura de filosofia e psicologia.
Wittgenstein (1889 - 1951) dizia que o papel da filosofia é dissolver confusões conceituais e desatar nós do entendimento na emaranhada teia da linguagem. Demoliu séculos de reflexão sobre a natureza do “interno” e a experiência do subjetivo. Hacker mostra como o exame que Wittgenstein faz do uso das palavras clarifica as noções de mente, corpo e comportamento.
O líder religioso tibetano fala das características fundamentais da versão de budismo que abraça, das suas idéias sobre o futuro espiritual e temporal do homem, bem como de suas expectativas sobre o futuro político do Tibete. A obra integra a coleção Nomes de Deuses, que originou-se de um programa de entrevistas realizado durante os dois últimos anos da década passada, por Edmond Blattchen.
Citado na Renascença como “o filósofo risonho” e em nossa época como o “profeta de Quark”, Demócrito (460 - 370 a.C.) é pouco conhecido no decorrer da moderna tradição filosófica. É notável por suas investigações para muito além da Física e da Química, até a exploração da ciência da existência como um todo, como deixa ver esta instigante introdução de Cartledge.