Tema candente nos principais debates contemporâneos, os direitos humanos têm aqui um inovador e surpreendente estudo sobre sua fundamentação histórica. Onde residem suas raízes: teria a tradição judaico-cristã lhes dado origem? Ou seriam eles uma invenção do iluminismo?
Hans Joas é diretor do Centro Max Weber de Estudos Culturais e Sociais Avançados da Universidade de Erfurt (Alemanha) e professor de Sociologia e Pensamento Social, na Universidade de Chicago (Estados Unidos).
Werner Sombart apresenta nesta obra clássica uma análise detalhada da contribuição judaica à instauração do capitalismo. Ao examinar o deslocamento da atividade econômica dos países meridionais para os países setentrionais da Europa entre o fim do século XV e o fim do século XVII, quando o capitalismo se estabelece, percebe vínculo entre esse fenômeno e a migração dos judeus, coincidentemente do sul para o norte do continente.
Quais são os conflitos entre as três religiões monoteístas? Neste livro, são abordadas as questões sociopolíticas e psicodinâmicas que contribuíram para o surgimento da crença em um único deus e as formas dialógicas e conflituosas que podem ser assimiladas nos três monoteísmos – cristianismo, judaísmo e islamismo.
Se a idade de ouro nunca existiu – a não ser na imaginação – nem se avizinha, por que a felicidade é, mais que nunca, uma exigência massacrante? E o que buscar neste início de século, quando as referências se desmembram e a existência perde o sentido? Eis uma obra que revisita – desde a Antiguidade até os tempos correntes – a história da procura por essa felicidade. Nunca conquistada, mas exaustivamente procurada.
Os inéditos e dispersos aqui reunidos mostram o filósofo que se debruça sobre as questões mais áridas e os conceitos mais rarefeitos, mas nunca perde de vista a atualidade da filosofia. Para interpretar o mundo, decifrar o sentido da história, elevar-se à altura de seu tempo, ele deve se indagar pelas condições de possibilidade desse saber, a filosofia, que costuma trazer consigo grandes promessas de revelação.
Iris Murdoch está entre os grandes filósofos e escritores do século XX e A soberania do Bem é sua obra filosófica mais importante e de impacto mais duradouro. Certa vez, Murdoch observou: “a Filosofia muitas vezes é uma maneira de encontrar ocasiões para dizer o óbvio”. O que era óbvio para Murdoch – e se tornou também àqueles que leem seu trabalho – é que o Bem transcende todas as coisas – até mesmo Deus. Ela argumenta que a Filosofia erroneamente tem se concentrado em cogitar sobre o que é certo fazer, em detrimento do quão bom é necessário ser. Segundo ela, essa distorção só pode ser corrigida a partir da restauração da noção de “visão” ao pensamento moral.