Os debates nacionais e internacionais sobre o trabalho docente cada vez mais destacam a formação continuada dos professores como um dos fatores fundamentais para a atividade. Além de preparar e qualificar os profissionais do ensino, a formação continuada produz a profissão e a profissionalidade. Mas o que tal formação representa para os próprios professores e o que significa de fato para seu desenvolvimento profissional e a prática pedagógica? Estas são as principais questões avaliadas neste estudo, desenvolvido com base em depoimentos de professores da educação básica da rede pública de ensino de Bauru, no interior paulista. As autoras verificaram que, apesar de sua importância, a formação continuada não tem trazido os benefícios esperados para o desempenho em sala de aula ou para o desenvolvimento profissional do docente. Um dos motivos, afirmam elas, é o fato do professor não ser considerado no processo “como um sujeito ativo de seu próprio desenvolvimento, suas experiências adquiridas no exercício da profissão docente e seus conhecimentos construídos nas suas histórias de vida”. O livro reúne material para reflexões em torno de questões diversas, como a visão dos professores a respeito do papel da escola na formação continuada dos professores, sua participação nas etapas de construção e implementação dessas ações e as necessidades e expectativas relacionadas à prática.
Dagmar A. Cynthia França Hunger, professora adjunta da Faculdade de Ciências da Unesp, é livre-docente em Educação Física pela mesma instituição e tem pós-doutorado em Psicologia Educacional pela Unicamp. É credenciada no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Motricidade da Unesp.
Fernanda Rossi é doutora e mestre em Ciências da Motricidade pela Unesp.
Avaliação educacional e promoção escolar pretende desenvolver a prática avaliadora não somente em relação à instrução ou à transmissão dos conhecimentos, mas também, acima de tudo, erm relação à formação intelectual baseada em conteúdos e estratégias cognitivas e à educação pautada em valores e atitudes dos alunos como pessoas e cidadãos de nossa sociedade. Com este livro, tanto o perito universitário quanto o professor em sala de aula podem saber em que consiste a avaliação educacional e como a podem aplicar. O livro é, acima de tudo, mas não somente, um manual educacional para as diferentes matérias de avaliação das formações de Pedagogia e Magistério.
A autora investiga as razões que influenciaram a construção do binômio cuidar-educar e apresenta maneiras de superá-lo, segundo propostas de pesquisadores brasileiros e portugueses. A obra demonstra que as concepções de criança, propagadas pelos modelos dominantes de formação de professores, guiam a prática pedagógica vigente. E conclui que apenas uma renovação do entendimento sobre a infância seria capaz de fundar uma nova ideia de Educação Infantil, promovendo a desejável valorização de seu profissional
Centrados na relação escola-educador, os ensaios aqui reunidos visam discutir uma série de temas atuais ligados à área, entre os quais: a relação escola-sociedade, a alfabetização, a estrutura curricular, a pedagogia da qualidade e a relação oralidade-escrita. Dessa forma, a coletânea permite a avaliação de propostas e experiências recentes na política educacional.
Marisa Lajolo e Regina Zilberman apresentam aqui um traçado consistente do nascimento, da consolidação e das transformações das práticas de leitura da sociedade brasileira, sem ignorar o fato de que cada época, cada obra e cada autor trazem consigo características próprias. Por esse viés, acompanhamos, fascinados, o amadurecimento do leitor – o que, por consequência, também nos esclarece sobre as conexões intrínsecas entre o universo fantasioso (e fantástico) da literatura e o mundo social em que habitamos.
Michael Otte é professor e diretor do Institut der Didaktik da Universidade de Bielefeld, da Alemanha, e tem colaborado no Programa de Educação Matemática da UNESP de Rio Claro. Trabalhando com as categorias de formal, social e subjetivo, constrói uma teoria inovadora da educação matemática que se traduz praticamente em uma didática dessa disciplina, que, por sua vez, não pode ser separada da crítica da ciência.