A fábula e o efeito fábula na obra infantil de Monteiro Lobato
O trabalho de Loide Nascimento de Souza transcende o anunciado no subtítulo deste livro: a fábula e o efeito fábula na obra de Monteiro Lobato. Suas conclusões, amparadas em competente manuseio da crítica da fábula, revelam que Lobato, apesar de não simpatizante do Modernismo de 22, escolhei o mais popular e tradicional dos gêneros – a fábula – como suporte para bem-sucedidos experimentos antropofágicos.
Autor deste livro.
Em um momento histórico no qual o analfabetismo apresenta-se como intolerável, a questão metodológica da alfabetização aparece como central. Tendo em vista tal realidade, José Morais analisa vários aspectos da chamada arte de ler. Partindo das estruturas mentais envolvidas na leitura, da relação entre linguagem falada e linguagem escrita, Morais centra-se nos mecanismos de aprendizagem e nos distúrbios que podem ocorrer nesse processo. Mediante essa estratégia, ele pode desenvolver o estudo dos diferentes métodos, a fim de apresentar as possibilidades terapêuticas que se oferecem hoje aos que não dominam as práticas de leitura.
Este livro, escrito por professores universitários de diversas instituições e origens, apresenta diferentes modos de ler os textos juvenis, procurando atribuir sentidos a uma produção literária contemporânea que cobra novas respostas interpretativas. Os estudos aqui reunidos caracterizam-se por uma tendência de, no esforço de adequar o instrumento de análise ao objeto em foco, mimetizar o caráter intersticial da adolescência, pondo à prova as obras juvenis quanto a sua autonomia estética e sua capacidade humanizadora, por meio de uma problematização que recusa qualquer abordagem pasteurizada e apaziguadora e que revela as contradições típicas de uma zona de fronteira.
Radicado no Brasil a partir de 1954, Casais Monteiro aqui se estabelece após extensa obra veiculada em Portugal, marcada principalmente por ensaios e críticas literárias. Divulgador de nossa moderna literatura, o intelectual português é apresentado por um conjunto de textos – alguns deles inéditos – selecionados que procuram contemplar seu multifacetado campo de atuação e registrar suas relações com os escritores brasileiros.
Teorias do símbolo não é uma “história da semiótica”. Embora, sem dúvida, trate desse tema, este livro aborda, antes, um conjunto de disciplinas que no passado dividiram o terreno do signo e do símbolo: a semântica, a lógica, a retórica, a hermenêutica, a estética, a filosofia, a etnologia, a psicanálise e a poética.
Os textos que compõem Línguas e jargões estudam as línguas semiprivadas, dialetos ou jargões desenvolvidos por diferentes grupos sociais, analisando suas funções e mudanças através do tempo. Em seu conjunto, estes ensaios constituem contribuição definitiva à história da linguagem e à sociolingüística.