A vida amorosa das plantas e aquilo que você come
Com uma rara combinação de irreverência e erudição, Norman C. Ellstrand convida a um deleitoso mergulho nos aspectos mais picantes da reprodução botânica. Seu foco nos alimentos vegetais mais comuns faz com que 'Sexo na mesa da cozinha' seja acessível, intrigante e muito divertido, ao passo que seu profundo conhecimento e um capítulo bastante lúcido sobre modificação genética dão lastro ao livro.
Norman C. Ellstrand é professor de genética na Universidade da Califórnia, no câmpus de Riverside, onde ocupa a cátedra Jane S.Johnson em Alimentação e Agricultura. É autor de Dangerous Liaisons? When Cultivated Plants Mate with Their Wild Relatives (2005).
“O princípio supremo, tanto na política quanto na vida privada, deveria ser o de promover tudo o que for criativo e, assim, diminuir os impulsos e desejos que giram em torno da posse.” Esta obra constitui potente reflexão sobre os elementos que levam o homem a estados de beligerância e os níveis em que isso poderia ou deveria ser evitado, contribuindo decisivamente para a fama de Russell como crítico social e pacifista.
Dentre os vários assuntos discutidos neste livro, estão os medos na infância, a importância das brincadeiras, as formas de se lidar com o egoísmo infantil, o papel da escola maternal e a relevância da educação sexual. Russell aborda esses e outros aspectos que ainda frequentam a agenda dos debates pedagógicos – como a questão dos castigos físicos, por exemplo – de maneira bastante inovadora para a época e extremamente influente para experimentos educacionais posteriores.
Perry Anderson se debruça sobre o processo de transformação das sociedades antigas, baseadas em um sistema escravista, em uma sociedade cujo sustentáculo era o modo de produção feudal. O leitor é guiado pela ótica marxista de Anderson ao cerne de questões sociais e políticas originadas no período clássico e que se mantiveram atuantes até o nascimento dos Estados modernos e suas monarquias absolutistas. Em uma argumentação alicerçada no materialismo histórico, o autor lança luz sobre um período da história europeia pouco estudado por essa corrente historiográfica – atenta, mais comumente, ao desenvolvimento do capitalismo.
Esta obra traça o desenvolvimento dos Estados absolutistas no início do período moderno a partir de suas raízes no feudalismo europeu, avaliando suas diversas trajetórias. Ao abarcar uma variada gama de exemplos e cenários, Perry Anderson coloca o desenvolvimento dos Estados europeus no cerne das discussões sobre uma história universal, dando novo fôlego ao estudo das monarquias absolutistas e do modo de produção que gestou o sistema capitalista.
Peter Burke debruça-se sobre um tema que, de tempos em tempos, torna-se especialmente candente: a migração humana. A história da humanidade confunde-se com a história das diásporas, catapultadas pela escassez, pela guerra e pela ambição. Afora os grandes movimentos migratórios, o deslocamento individual, ou de células familiares, permanece ativo diuturnamente no planeta. Em resposta, encontramos frequentes tentativas de se lacrar fronteiras, ao passo que, em outros momentos, fomenta-se a recepção. Entretanto, com os corpos humanos, migram as histórias e migram os intelectos; e o foco principal deste livro é justamente o impacto desses movimentos para a história do conhecimento.