História das atitudes em relação a sexualidade
Este livro procura desenvolver aspectos do conhecimento sobre sexo, desde a Antigüidade até nossos dias. Levando em consideração as contribuições da zoologia, anatomia, embriologia e psiquiatria, discute a formação do conjunto de disciplinas que, por volta do século XIX, veio a ser chamado de 'sexologia'.
Roy Porter é professor de História Social da Medicina no Wellcome Institute for the History of Medicine, em Londres, tendo anteriormente lecionado na Universidade de Cambridge e na UCLA. Entre muitos livros publicados, destacam-se: Uma história da loucura, publicado pela Editora Jorge Zahar;
Os textos que compõem Línguas e jargões estudam as línguas semiprivadas, dialetos ou jargões desenvolvidos por diferentes grupos sociais, analisando suas funções e mudanças através do tempo. Em seu conjunto, estes ensaios constituem contribuição definitiva à história da linguagem e à sociolingüística.
Cobrindo o período que vai do século XVI ao século XX, os vários estudos apontam para a perspectiva da linguagem como rica fonte para os historiadores e oferecem significativas sugestões para os lingüistas. Mostram como numerosas batalhas foram travadas não apenas na linguagem, mas também sobre a linguagem. E, igualmente, indicam como a história das revoluções, das profissões, das nações, das revoluções entre os sexos é inseparável do papel da linguagem em definir, sistematizar, unificar e dividir.
A primeira edição de Conhecimento e imaginário social instigou e dividiu os estudantes de filosofia, sociologia e história da ciência quando foi publicada em 1976. A alegação radical de David Bloor era de que as ciências, mesmo as hard sciences, como a física e a matemática, são tão dependentes de fatores sociais, como convenções, interesses, tradições e prestígio, quanto o são dos fenômenos físicos observáveis ou da necessidade lógica abstrata. Nesta segunda edição, num novo e considerável posfácio, Bloor responde aos acalorados e, por vezes, vituperiosos debates ocasionados por seu livro.
Paralelamente às transformações que perpassaram as sociedades ao longo da história, desenvolveram-se também diferentes linhas de interpretação sobre esses fenômenos. Neste livro, Zygmunt Bauman se debruça sobre essas correntes interpretativas, fornecendo não apenas uma introdução à hermenêutica, mas também uma importante reflexão sobre as tentativas de interpretar a sociedade.
Este livro trata dos movimentos sociais urbanos que se colocam contra uma determinada situação e procuram mudar esse status quo usando ou não a força física ou a coerção. Na tradição brasileira, raramente os movimentos urbanos usaram a força física, enquanto a coerção política, relacionada com a capacidade de pressão de cada movimento específico, se faz bastante presente no sentido de coagir o poder público a cumprir as reivindicações de um movimento. A publicação aponta que, a partir do fim da década de 1970 e na de 1980, movimentos urbanos ligados às Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica, a sindicatos, com as greves do ABC paulista, à moradia, com as ocupações de terra urbana, ao feminismo, à ecologia e contra a discriminação étnica ou sexual começaram a se destacar e a ocupar muito espaço nos meios de comunicação.