Coletânea de artigos de Herbert Marcuse
Os ensaios - em sua grande maioria inéditos - publicados neste volume deixam clara a permanente relevância do pensamento de Marcuse para os dias de hoje. Os textos desta coletânea, que cobrem o período e as preocupações do autor de 1942 a 1951, veiculam críticas penetrantes à tecnologia e ao fascismo. Marcuse analisa como as novas tecnologias produzem formas inéditas de sociedade e cultura associadas a novas formas de controle social.
Herbert Marcuse foi um sociólogo e filósofo alemão naturalizado norte-americano, pertencente à Escola de Frankfurt. Marcuse foi aclamado mundialmente como filósofo da libertação e da revolução. Suas obras são referências ao questionamento do sistema capitalista globalizado e influenciaram uma geração de intelectuais e ativistas radicais.
Douglas Kellner é um acadêmico estadunidense focado na teoria crítica, presidente de filosofia da Universidade da Califórnia em Los Angeles, e também fez contribuições importantes para o movimento anti-globalização.
Um dos nomes de proa da nova esquerda anglo-saxã, Eagleton apresenta uma visão panorâmica do pensamento contemporâneo para mostrar a atualidade do conceito de ideologia. Articulando filosofia, crítica literária e política, o autor desenvolve uma leitura cruzada de autores como Schopenhauer, Nietzsche, Freud e vários pós-estruturalistas. Tal estratégia visa reapresentar a noção de ideologia com base em novos moldes.
Esta coletânea reúne catorze textos de um dos mais notáveis pensadores do século XX. Escritos durante pouco mais de vinte anos de produção, entre 1958 e 1980, estes ensaios conformam uma abrangente introdução ao trabalho de Raymond Williams, bem como apresentam para estudiosos as bases de suas principais formulações.
Percorrendo um caminho que vai das abordagens de Weber e Durkheim aos debates atuais sobre as questões religiosas, esta obra mostra que as religiões são fatos sociais cuja análise permite compreender melhor as sociedades e sua evolução. O objetivo de Jean-Paul Willaime não é apresentar as denominações existentes, mas sim o modo como se construiu, ao longo do tempo, através de uma pluralidade de olhares, um campo de estudo particular: a sociologia das religiões.
Este livro procura discutir as principais contribuições para a ciência do pensador russo Piotr Kropotkin, um dos principais intelectuais do anarquismo no fim do século XIX e início do século XX. Embora respeitado no século XIX, ainda são escassos os debates sobre a obra de Kropotkin, principalmente sobre sua teoria do apoio mútuo e a influência que ela teria na organização dos seres vivos (incluindo os seres humanos). Relacionando suas pesquisas empíricas na Sibéria com a questão darwinista da “sobrevivência do mais capaz”, Kropotkin percebe que, ao contrário do que afirmavam alguns evolucionistas, naquela região predominava uma “estranha” sociabilidade, na qual se destacava a solidariedade entre indivíduos de uma mesma espécie, que desse modo conseguiam levar vantagem sobre seus “inimigos” naturais. Compreender a teoria do apoio mútuo e suas implicações no debate científico do século XIX permite-nos também perceber de que forma Kropotkin contribuiu para a constituição teórica de uma Geografa mais humanista, solidária e crítica.
Obra que trata da reconstrução histórica da luta pela conquista de direitos civis, políticos, econômicos e sociais, com vitórias exaltantes e derrotas desastrosas. Com abordagens da luta pelo sufrágio universal, das origens do bonapartismo entre a América e a França, classes dominantes e subalternas, a democracia, e o século XX, entre a emancipação e a des-emancipação, ou seja, após a conquista de direitos anteriormente não desfrutados, pode se seguir a amargura da perda dos direitos tão arduamente conquistados.