Organizado a partir de um estudo exaustivo dos usos vigentes no português contemporâneo do Brasil, informa como são usadas pelos falantes as formas da língua portuguesa. Rejeita a prescrição cega e também o vale-tudo, deixando a escolha para a consciência do leitor. Esta obra dirige-se a qualquer pessoa - estudante, profissional ou simples falante da língua portuguesa - que, em algum momento de desempenho lingüístico, sinta algum tipo de dificuldade na formulação de seu enunciado. Organizada a partir do exame de livros, jornais, revistas e peças teatrais contemporâneos, ela informa como está sendo usada a língua e, quando oportuno, as prescrições que a tradição vem repetindo. Partindo do princípio de que o uso pode contrariar a norma, e o falante tem liberdade de escolha, o livro lhe dá a conhecer os dois lados da questão: o modo como os manuais normativos dizem que "deve ser" o uso, e o modo como, realmente, ele "é".
Maria Helena de Moura Neves é linguista, doutora em Letras (Letras Clássicas) pela USP. Professora aposentada voluntária da Unesp, é autora também de Gramática de usos do português (Editora Unesp, 2000).
A Gramática de usos do português é uma obra que, de maneira diversa do que se tradicionalmente entre nós, parte da observação dos usos realmente correntes no Brasil, para, refletindo sobre eles, oferecer uma organização que sistematize esses usos. O que as lições fazem, portanto, é organizar numa gramática da língua portuguesa as possibilidades de construção que estão sendo aproveitadas pelos usuários para a obtenção dos efeitos de sentido pretendidos. Os capítulos se compõem segundo a tradicional divisão em classes de palavras, sem ser conhecedor do assunto, poderá situar-se na busca, para chegar ao que quer saber. Entretanto, princípios teóricos dirigem o tratamento das questões, o que se revela no agrupamento dessas classes pelas quatro grandes partes da obra, organizadas segundo os processos que dirigem a construção dos enunciados. Embora uma gramática de usos não seja, em princípio, normativa, em vista de maior utilidade ao consulente comum, normas de uso são invocadas comparativamente, para informar sobre restrições que tradicionalmente se fazem a determinados usos atestados e vivos.
Versão revisada do livro A vertente grega da gramática tradicional, de 1987, esgotado há muitos anos, título ao qual se acrescenta agora o subtítulo Uma visão do pensamento grego sobre a linguagem, que torna mais transparente o conteúdo da obra. Reedição que surge em um momento de efervescência das bases do ensino de gramática, discussão essencialmente centrada nas críticas à gramática tradicional, que muitas vezes remontam à emergência da disciplina gramatical na Grécia, e que, em geral, são nascidas de um desconhecimento das condições em que a disciplina surgiu. Essas condições é que são tratadas neste livro.
Ao discutir o que é a gramática e qual é o seu objeto de estudo, este livro valoriza os métodos próprios da investigação linguística e coloca ao leitor um problema fundamental: como é possível ensinar a gramática? Para discutir essa questão – que preocupa a todos os professores de Língua Portuguesa –, o livro esboça um horizonte fascinante em que encontramos a história do surgimento da disciplina gramatical no Ocidente, a relação entre a teoria linguística e a prática das investigações gramaticais e o ensino específico de gramática.
Livro que tem como objetivo possibilitar uma descrição do uso efetivo dos itens da língua, transformando-se em gramática referencial do português. Prático, mas de orientação teórica definida, é dirigido a toda a comunidade de usuários do idioma, tanto para o falante comum, que pode obter orientação sobre o uso eficiente dos recursos de sua língua, como para o estudioso do Português, que nele pode encontrar uma fonte de dados para pesquisas.
Esta obra dirige-se a qualquer pessoa – estudante, profissional ou simples falante da língua portuguesa – que, em algum momento de desempenho linguístico, sinta algum tipo de dificuldade na formulação de seu enunciado. Atualizada conforme o novo acordo ortográfico e organizada a partir do exame de livros, jornais, revistas e peças teatrais contemporâneos, ela informa como está sendo usada a língua e, quando oportuno, as prescrições que a tradição vem repetindo. Partindo do princípio de que o uso pode contrariar a norma, e o falante tem liberdade de escolha, o livro lhe dá a conhecer os dois lados da questão: o modo como os manuais normativos dizem que “deve ser” o uso, e o modo como, realmente, ele “é”.