Para proporcionar a compreensão do sentido das ações com as quais o FMI enfrentou estas crises, este livro oferece uma avaliação abrangente, apoiada sobre economia, sociologia, política e sobre analistas que, amplificados pelos meios de comunicação em que escrevem, permanecem atentos à atuação do Fundo. O objetivo é desvelar as perspectivas sustentadas por interesses que, embora dispersos na sociedade global, orientam os rumos do desenvolvimento dessa sociedade de forma inexorável, criando expectativas e reforçando o comportamento de atores sociais e agentes econômicos.
Danilo Rothberg é professor do Departamento de Ciências Humanas da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp e pós-doutorado pela Open University, Inglaterra (Visiting Research Fellow, 2006-2007).
Jornalismo público não se limita a identificar os fatores que impedem os meios de comunicação de massa de cumprir sua função social, contribuindo para o fortalecimento da democracia nas sociedades contemporâneas. Nesta obra, Danilo Rothberg discute as alternativas possíveis para conectar o jornalismo ao interesse público, bem como para preservar, de fato, o direito à informação, componente central do Estado moderno.
A formação da identidade nacional moçambicana é aqui analisada por um sociólogo que, além de testemunha, foi protagonista do processo de independência, tendo também ocupado cargos ministeriais. José Luís Cabaço mostra os conflitos culturais, as ideologias e as políticas que moldaram o país africano desde o período colonial até a luta emancipadora dos anos 1960 e 1970, quando opta pelo modelo socialista.
A tarefa do autor é mostrar que, ao lado das leituras estéticas, teológicas, litúrgicas, tradicionais, uma leitura antropológica é possível. Tais "leituras de ícones" têm como objetivo não somente fazer com que conheçamos melhor as tradições nas quais eles foram concebidos, mas também nos iniciar na prática visionária que os inspirou, permitindo-nos verificar os elementos dos quais o ícone é composto: as cores e as formas que o estruturam, e as razões que explicam seu poder inspirador.
Elmar Altvater trata aqui das consequências do esgotamento dos recursos naturais pelo capitalismo contemporâneo. Ao privilegiar uma determinada estratégia energética, o capitalismo perpetua as condições de pobreza dos países do Hemisfério Sul, pois os países do Primeiro Mundo dependem daquilo que o autor chama de modelo fordista fossilista.
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.