Os indivíduos sentem medo e por isso são subjetivos. Certos tipos de medo perseguem as crianças, outros aparecem apenas na adolescência e na maturidade. Em todos os estudos sobre o indivíduo e sobre a sociedade humana, o medo é um tema - esteja implícito como nas estórias de coragem e sucesso, ou explícito como nos trabalhos sobre fobias e conflitos humanos. Porém, não se tem procurado abordar o tema "paisagens de medo" como um tópico explorado por si mesmo e pelos esclarecimentos que possam trazer sobre as questões de interesse permanente: Que significa ser gente? Como é viver neste mundo? Neste livro, o autor explora essas questões, procurando em particular traçar laços e ressonâncias entre as diferentes paisagens de medo.
Yi-fu Tuan nasceu em Tientsin, China, em 1930. Lecionou nas universidades de Indiana, Novo México, Toronto e Minnesota. É professor emérito da Universidade de Wisconsin-Madison.
Que tipo de subjetividade se produz no contexto de um seminário catolico? Para responder a essa pergunta, o autor deste livro realiza uma análise institucional de um seminário, procurando compreender os discursos e as práticas que instauram a realidade do seminarista, esclarecendo as redes discursivas eclesiásticas e suas relações com estratégias de poder.
Esta obra aborda a dinâmica da consciência, da percepção e da compreensão dos eventos mentais em sua característica central relacionada à intencionalidade. Sua análise da concepção de pessoa - aquela que temos de nós mesmos, ordinariamente, na condição de seres racionais, livres e responsáveis - situa-se no contexto da pesquisa neurocientífica contemporânea, propondo temas para a ética, no que diz respeito à relação homem-máquina e ao livre-arbítrio. O autor incorpora a estratégia explicativa de elaboração de modelos cognitivistas e de experimentos de pensamento, na forma de histórias ilustrativas, para elucidar questões sobre a natureza das crenças, dos desejos e de vários tipos de experiências mentais.
Nesta obra organizada por Peter Christian Hackspacher, estão reunidos especialistas para analisar, de modo geral e sucinto, alguns importantes assuntos relacionados à Geologia estrutural, à Geomorfologia e à Estratigrafia: os conceitos de calor e de transporte na crosta terrestre; a aplicação de modelos numéricos termais na Geomorfologia; a evolução do relevo a partir da relação entre tectônica e sedimentação; os fatores exógenos de elaboração do relevo; a evolução do relevo a partir de escarpas e as antigas superfícies geomórficas; os métodos termocronológicos. Um livro original, que trata o tema de modo o mais próximo possível da realidade nacional e demonstra como a evolução do relevo implica diretamente uma diversidade de consequências quanto à forma e ao uso da terra. Uma importante contribuição para o meio acadêmico e científico sobre a dinâmica do relevo.
Este livro é o resultado de um conjunto de entrevistas com personalidades reconhecidamente bem-sucedidas. Por meio desses relatos, as ansiedades e mudanças provocadas por essa nova situação são analisadas com o intuito de discutir a noção de sucesso. Dessa forma, Ray Pahl procura abordar um conjunto de questões ligadas à teoria das motivações, à relação cultura política e, de forma geral, à chamada "história da vida privada".
Por meio de uma rica argumentação baseada em autores como Canguilhem, Foucault e Nietzsche, o livro demonstra a necessidade de uma articulação de saberes e de um diálogo entre biologia, física, filosofia, psicanálise e outras especialidades. A biologia tem um papel central nesse processo, não porque ela é uma ciência, mas porque ela estuda a vida, interesse comum em torno do qual todas as formas de conhecimento devem se articular. “O conhecimento sobre a vida deve ser assumido como eixo de transformações da relação do homem com o conhecimento”, destaca a autora. Essas transformações são o fio condutor da obra, que reúne reflexões sobre conceitos do campo da medicina, da saúde pública e da epidemiologia. O livro discute e problematiza a sociedade do risco, a individualidade, a alteridade, a concepção de doença, a dualidade corpo-mente, o conceito de physis e o pensamento hipocrático.