Relações raciais e educação. Juntos, os temas vibram e tornam-se pontos referenciais para entender os vínculos entre as politicas públicas e a desigualdade social. Diploma de brancura traz um olhar histórico ao papel do pensamento racial na reforma e na expansão do ensino brasileiro. O autor examina a maneira pela qual leituras científicas sobre a sociedade definiam negros e carentes como deficientes e como essa concepção passou a influenciar as práticas educacionais. Enfocando a primeira metade do século XX, esta obra nos mostra as profundas raízes dos desafios sociais ligados às questões raciais.
Jerry Dávila é porto-riquenho e historiador. Professor associado na Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, tem lecionado na USP e na PUC-Rio sobre relações sociais no Brasil e nos Estados Unidos.
Mark Hollis, então senior professor da University of East Anglia, assim se referiu a John Elster: "Sua capacidade de simplificar as tecnicalidades, de identificar aplicações originais e de vislumbrar as conexões teóricas tem ajudado à difusão de ideias por várias disciplinas". Este comentário, publicado no início da década de 1990, é hoje partilhado por estudiosos de diversas áreas, da ética à filosofia política, da epistemologia à economia: nomes como Alan Ryan, Anthony Giddens, David Miller e Stephen Lukes discutiram seus ensaios e reconheceram a relevância de suas ideias. Em Ulisses liberto, com a mesma clareza, originalidade e caráter polêmico de sempre, volta a um de seus temas recorrentes: os limites da racionalidade de nossas ações.
Um livro que sobrepuja a história dos índios e suas relações com o Estado. Além de colocar os xavante no foco dos embates políticos e disputas ideológicas que atravessaram o período entre o Estado Novo a Constituição de 1988, o livro enfoca a luta desses índios que clamam pelo direito de possuir a terra e de permanecer xavante.
Andando na contramão das tendências contemporâneas nas Ciências Políticas, Bobbio demonstra, neste livro, a atualidade da distinção entre esquerda e direita. O ponto de ruptura encontra-se na diversidade dos modos de encarar o problema da desigualdade social e de traçar seus diagnósticos e prognósticos. Com isto, desvela-se a permanência de antigos conflitos por trás de novas situações socioeconômicas.
Depois de 1945 combina o relato autobiográfico a um sobrevoo sobre a história alemã e a história mundial após a Segunda Guerra Mundial, oferecendo reflexões perspicazes sobre Samuel Beckett e Paul Celan, uma exegese detalhada do pensamento de Martin Heidegger e Jean Paul Sartre e análises insuspeitadas sobre fenômenos culturais que vão de Edith Piaf até o Relatório Kinsey. Essa incursão pessoal e filosófica sobre o século passado lança cores e luzes sobre a análise de nossa identidade atual.
Este livro é o resultado de um conjunto de entrevistas com personalidades reconhecidamente bem-sucedidas. Por meio desses relatos, as ansiedades e mudanças provocadas por essa nova situação são analisadas com o intuito de discutir a noção de sucesso. Dessa forma, Ray Pahl procura abordar um conjunto de questões ligadas à teoria das motivações, à relação cultura política e, de forma geral, à chamada "história da vida privada".