Este livro congrega artigos de estudiosos de diversas área do conhecimento humano, com o objetivo de elaborar uma análise do "tempo presente". Nesse sentido, o tema é abordado segundo as perspectivas da física contemporãnea, da filosofia, da psicanálise, da literatura, da biologia, da política da história. O resultado é um material de grande valor interdisciplinar, que será útil a estudantes e pesquisadores dos mais diversos interesses.
José Carlos Bruni é doutor em Filosofia pela USP. Atualmente, é professor doutor da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Unesp - Marília.
Luiz Menna-Barreto é doutor em Fisiologia Humana pela USP e pós-doutorado pela Université de Franche Comté em Besançon.
Nelson Marques é mestre e doutor em Bioquímica e Biologia Molecular pela USP e pós-doutorado pela Universidade de Minnesota.
No presente livro, Gumbrecht procura retomar algumas ideias como as dimensões da presença e do tempo presente, suas contradições e complexidades, analisando, a partir dessa perspectiva, os fenômenos culturais e sociais da contemporaneidade. Dialogando com intelectuais como Reinhart Koselleck e Michel Foucault, Gumbrecht percorre o domínio da filosofia da linguagem para enriquecer suas observações cotidianas à medida que transita entre cenários díspares como a Disneylândia, uma pequena cidade na Louisiana e o centro de Viena, produzindo impressionantes esboços de nossa ampla presença no mundo.
Paul K. Feyerabend, um dos filósofos da ciência mais citados e controvertidos de nosso tempo, completou sua biografia em seu último mês de vida. Em um estilo límpido e vibrante, o autor evoca sua família, a ascensão do nazismo, a Segunda Guerra Mundial e cenas do teatro, da música lírica, dos trabalhos da filosofia da ciência, as mulheres de sua vida e suas relações com alguns dos intelectuais mais importantes deste século: Brecht, Wittgenstein e Popper.
Este livro é uma investigação original das tentativas de se deslocar uma pedra angular da filosofia moderna: a ideia de que nossos pensamentos e expressões são representações de fatias da realidade. Stephen Neale mostra que é simplesmente impossível invocar representações, fatos, estados ou proposições sem fazer escolhas difíceis. Este tema será crucial para os futuros trabalhos nas áreas da lógica, da metafísica, da filosofia da linguagem e da mente, podendo encontrar ecos e gerar impactos em outros campos do conhecimento.
A revolução noética marca o fim da visão moderna e antropocêntrica do mundo e impõe uma mudança radical de olhar, em que o espírito, a inteligência e o conhecimento suplantam o econômico e o político. O homem não é mais o centro do mundo; ele está a serviço de sua evolução, e as mudanças prioritárias vão da remodelação dos sistemas de ensino à completa reorientação da pesquisa, passando pelo desenvolvimento das infraestruturas de conectividade informacional, pela criação da alocação universal, pela extinção real das fronteiras, pela passagem do valor de troca para o valor de uso, pela gestão holística da saúde, pela caça aos desvios consumistas etc. A missão profunda do homem é fazer essa revolução. O desafio é imenso, já que a vida seguirá seu caminho com ou sem o homem. Este livro é uma potente ferramenta de leitura do mundo e do sentido de nossa existência. Nosso universo está mudando de modo irreversível. Este é um convite para olhá-lo de frente, porque uma humanidade nova está aí, em germe.
Este livro é representativo da posição de relevo que a música ocupa na vida – e na obra – de Rousseau, seja em escritos teóricos ou na composição de obras musicais, que lhe renderam certo prestígio na corte de Luís XV. Amante da música antes de ser filósofo, Rousseau recebera como encomenda de Diderot e d'Alembert para a Enciclopédia, em 1749, artigos sobre o tema. O presente Dicionário tem como experiência seminal a redação daqueles artigos. Os verbetes que o constituem, resultado de anos de aperfeiçoamento após a experiência anterior, também refletem preocupações enciclopédicas e filosóficas de Rousseau, bem como reflexões críticas, demarcações de gosto e o posicionamento público sobre sua ideia do que deveria ser a boa música.