Este livro reúne ensaios produzidos pelo escritor romeno Nicolas Tertulian, ao longo de uma década, sobre a obra estética do pensador húngaro Georg Lukács, que é extremamente vasta e ainda não foi objeto de nenhuma monografia exaustiva. Com o objetivo principal de valorizar a Estética e a Ontologia – as grandes obras de síntese escritas por Lukács, no fim de sua vida – reconstrói-se, sob um novo ângulo, a evolução de seu pensamento estético.
Nicolas Tertulian (1929-) foi professor da Universidade de Siena, na Itália. Desde o início da década de 1980 radicou-se em Paris, tendo sido diretor de estudos da École des Hautes Études en Sciences Sociales. Atualmente aposentado, continua a presidir seminários nessa instituição de ensino e pesquisa, conhecida internacionalmente. Escreveu vários artigos sobre o pensamento de Lukács, mas também de Croce, Adorno e Heidegger, entre outros. É conhecido do público brasileiro sobretudo pela publicação de seus artigos em periódicos. Conheceu o filósofo húngaro G. Lukács, com quem esteve várias vezes em Budapeste, mas também com quem trocou rica correspondência.
Escrito em um momento decisivo do debate das vanguardas musicais pós-Segunda Guerra, este livro traz uma proposição maior referente à teoria adorniana da arte. Trata-se da defesa de que a modernidade das obras não está necessariamente vinculada à modernidade dos materiais. Assim, Berg, o compositor pretensamente mais regressivo da Segunda Escola de Viena, pode aparecer como nome fundamental para a compreensão dos problemas que continuam a animar a composição musical.
As investigações reunidas neste volume, orientadas predominantemente de um ponto de vista histórico, destinam-se a desenvolver uma teoria crítica da sociedade projetada com um propósito prático e a delimitar seu status diante de teorias de outra proveniência.
Ler Marx discute os aspectos políticos, filosóficos e econômicos do pensamento de Karl Marx. Ao longo dessa caminhada, os autores revisitam os originais do pensador alemão e destacam a vitalidade de suas ideias neste início de século XXI.
Neste volume, Hans Ulrich Gumbrecht se dedica a figuras centrais das humanidades do século XX, perfilando pensadores que encabeçaram importantes tendências da história recente da filosofia – teoria crítica, estruturalismo, desconstrução, pós-historicismo, entre outras – com quem conviveu ou a quem encontrou pessoalmente ao menos uma vez.
Em um mundo que ainda se ressente da pandemia de covid-19 e das perspectivas pouco alentadoras que ela abre, este pequeno e vibrante elogio às massas é um bem-vindo respiro: aqui, Hans Ulrich Gumbrecht – que, em paralelo à sua prolífica atividade intelectual no campo das ciências humanas, é ávido apreciador de esportes (e apaixonado torcedor do Borussia Dortmund) – encontra razões poderosas e vieses inexplorados para elogiar as multidões, explorando com olhar entusiasmado o estado de espírito que elas ensejam.